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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

ORIGEM DO GAUCHO

 20/09/2013 15h54 - Atualizado em 20/09/2013 15h54

Pesquisadores do RS explicam a origem do nome e do homem do Sul

Programa especial da RBS TV mostra como surgiu parte do povo gaúcho.
Nome 'gaúcho' era usado para identificar indivíduos errantes do pampa.

Do G1 RS

00:00/07:34

Qual é a origem do gaúcho? Para cada pessoa nascida no Rio Grande do Sul a resposta pode ser diferente, como mostra a reportagem do "Bah! Um Programa Muito Gaúcho",  da RBS TV (veja no vídeo ao lado). Composto por várias misturas étnicas, definir a ascendência do gaúcho é um trabalho árduo de pesquisa, paciência e resgate.

Para a professora de antropologia e pesquisadora da UFRGS Maria Eunice de Souza Maciel não há unidade quando o assunto é a origem do gaúcho.

“Nós tínhamos desertores dos exércitos espanhol ou português. Nós tínhamos índios dispersos das missões e mestiços, resultado do estupro das índias missioneiras. Então, não há uma unidade, um tipo humano que se possa dizer gaúcho”, comenta Maria Eunice.

Há 200 anos, o Pampa era como um grande salão de baile, sem cercas e sem fronteiras. Até então, não existia um grupo que pessoas que se chamasse "gaúcho". As missões jesuíticas tinham sido destruídas e o rebanho, que havia sido trazido pelos padres para alimentar os povoados, se dispersava pelos campos dando origem a grandes rebanhos livres.

Professora explica origem do gaúcho (Foto: Reprodução/RBS TV)Professora explica origem do gaúcho
(Foto: Reprodução/RBS TV)

“Então, esses gaúchos eram indivíduos que viviam sozinhos ou em bandos e procuravam esse gado para caçar. Não era para criar, era um período de caça ao gado mesmo. Como passavam de um lado para o outro, eram considerados marginais perante a estrutura existente na época. Eram como se fossem bandidos, tipos perigosos que não tinham lugar em uma sociedade”, diz Maria Eunice.

Mas o povo que tomou o Pampa acabou sendo domado por ele.  Aos poucos, os grupos de gaúchos errantes foram se integrando às lidas campeiras como peões em estâncias e fazendas. E é neste ponto que se dá início a um processo de domesticação desses gaúchos.

“O interessante é que com o início dos cercamentos dos campos, aqueles grupos de gaúchos foram, aos poucos, sendo integrados às lidas campeiras em estâncias ou fazendas como peões”, explica a professora.

O primeiro resgate da história do gaúcho
Com a vida nas estâncias, os bailes começaram a se tornar mais populares. E fazer parte de uma comunidade trouxe novos hábitos ao homem do campo. O que antes significava um andarilho errante, hoje é visto como um peão corajoso, honesto e elegante.

O primeiro resgate da imagem do gaúcho começou com João Cezimbra Jacques, militar e historiador que publicou livros sobre os costumes do Rio Grande no final do século XIX. Em 1898, fundou o Grêmio Gaúcho.

O historiador da UFRGS Cesar Augusto Barcellos Guazzelli diz que o Grêmio fundado por João Cezimbra era mais ou menos um projeto embrionário do que viria a se tornar um século depois os Centros de Tradições Gaúchas ou CTGs.

“Era um embrião de CTG, era uma ideia de criar um lugar onde se comemorassem tradições, onde se recuperassem tradições”, explica Guazzelli.

O resgate das tradições feita por João Cezimbra acabou ficando adormecido até 1947 e ressurgiu nas mãos de um grupo de jovens. O médico veterinário Antônio Siqueira fez parte do grupo de estudantes que fundou o primeiro Centro de Tradições Gaúchas.

Paixão Côrtes fala sobre o ínicio do Movimento Tradicionalista Gaúcho (Foto: Reprodução/RBS TV)Paixão Côrtes fala sobre o ínicio do Movimento
Tradicionalista Gaúcho (Foto: Reprodução/RBS TV)

“Foi no colégio Júlio de Castilhos, no centro de estudantes. A gente já estava cheio desses programas com influência de cowboy. Resolvemos terminar com isso.
Por isso é que eu digo que o Paixão Côrtes tem um valor extraordinário. Ele conseguiu levantar esse sentimento”, diz.

“Eu propus criar no colégio Júlio de Castilhos o departamento de tradições gaúchas do colégio. E fiz um programa mostrando o motivo daquilo e quais os pontos que deveriam ser desenvolvidos.Tinha baile gaúcho, concurso de vestuário masculino e feminino, horas de arte e concurso de dança e hábitos galponeiros para fazer com que as novas gerações se cientificassem desse passado recente”, diz Paixão Côrtes.

Foi deles a ideia de fazer o primeiro baile gauchesco. Paixão Côrtes se tornou pesquisador, com muitas obras sobre danças tradicionais. A dança foi uma das principais inspirações para o mais bem-sucedido resgate da cultura regional, mas até então, o maior feito dos gaúchos era a Revolução Farroupilha, uma guerra com vários motivos entre a Província de São Pedro e o Império do Brasil. Os farroupilhas estavam descontentes com o governo central e muitos tinham ideais separatistas.

“O farroupilha significava exaltado, radicalizado em termos naqueles tempos. Eram os liberais que tinham maior gana por reformas políticas”, comenta Guazzelli.

“O Império precisava do Rio Grande do Sul porque éramos e ainda somos um estado fronteiriço. O Império precisava defender essa região da vinda dos países platinos”, diz a professora de antropologia.

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