o Gomes chama policiais de marginais fardados
O ex-governador do estado do Ceará, Ciro Gomes, disse na noite desta quinta-feira (19) que os policiais e bombeiros militares que paralisaram as atividades são "marginais fardados". Ciro Gomes disse que o governador, seu irmão Cid Gomes, só negociou com a categoria para evitar que um "mal maior" acontecesse.
A declaração foi concedida à TV Diário durante a entrega do Prêmio Contribuintes 2011. Na ocasião, Ciro disse que os policiais foram "covardes" e usaram crianças e mulheres como "escudo".
"O Cid tinha que decidir se ia reprimir ou se ia engolir esses abusos todos, para não correr o risco de carregar na sua consciência a morte de uma criança ou de uma mulher. Esses marginais fardados, covardes que são, usaram como escudo criancas e mulheres, e o Cid tomou uma decisão que qualquer pessoa pode condenar, mas que é uma decisão duríssima de tomar. Ele preferiu ceder do que carregar na consciência o cadáver de uma criança." disse o ex-governador Ciro Gomes.
O presidente Associação dos Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (Aspramece), Pedro Queiroz, disse que o ex-governador deve ter dado essa declaração em um momento de emoção. Pedro Queiroz disse também que a presença das mulheres no movimento foi uma decisão das próprias esposas.
"As mulheres dos policias e dos bombeiros, diferentemente de outras que só servem para a cama e a cozinha, são mulheres guerreiras, que ajudam os policiais. São elas que recebem o marido com problemas psicológicos e são elas que tratam o marido. Nenhuma mulher foi para nenhum canto obrigada. Pelo contrário, os policiais não queriam expô-las a essa situação", disse o presidente da Aspramece.
A paralisação policiais e bombeiros militares durou cinco dias e deixou o Estado sem o seu aparato de Segurança Pública.
AQUI EM SANTANA DO LIVRAMENTO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL, DIVISA COM URUGUAI A FRONTEIRA MAIS IRMÁN DO BRASIL ONDE DOIS POVOS UNEM SÓ POR APENAS UMA RUA E UM MARCO, FOI CRIADO O (BLOG TRADIÇÃO)PARA LEVAR CULTURA, TRADICIONALISMO COISA DESTE POVO DA FRONTEIRA, COM SUAS CARACTERISTICAS DE COMER O CHURRASCO NO FOGO DE CHÃO BEM ASSADO, NA BRASA DO SIMPLES FOGO DE GALPÃO, ALÉM DE TOMAR O BOM CAFE EM CAMBONA, COISA QUE POUCA GENTE CONHECE.
TRANS. DO PROGRAMA ENTARDECER NA FRONTEIRA DIRETO PECUARIA EM 19/11/2009

ALDO VARGAS
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GALPÃO GAUCHO

A BANDEIRA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, TE AMO MEU RIO GRANDE

sábado, 21 de janeiro de 2012
PREVIDENCIA NOVO PROJETO ESTA PRONTO.
evidência: novo projeto está pronto
Tarso descarta previdência complementar e finaliza proposta aos servidores
O governador Tarso Genro (PT) bateu o martelo em relação ao novo projeto de reforma da previdência que o Executivo enviará à Assembleia em fevereiro. Após receber nesta semana as simulações feitas pelo grupo de trabalho interno que elabora o novo projeto, Tarso descartou a alternativa da previdência complementar. Nas reuniões realizadas no Piratini, a tese central de necessidade de dois sistemas de aposentadorias continua, mas por meio da manutenção do Fundo Previdenciário (Fundoprev), instituído pela lei complementar 13.758, em julho do ano passado, após a Assembleia aprovar o primeiro pacote de projetos para a reforma da previdência estadual.
No governo, a avaliação é a de que a separação dos servidores em dois sistemas de financiamento - a repartição simples para aqueles que ingressaram no serviço público antes da publicação da lei e a capitalização para os novos - garantirá o equilíbrio. Agora, o Executivo trabalha com o que chama de "ajustes" na parte da reforma que foi questionada juridicamente: a do aumento das alíquotas de 11% para 14%, com a instituição de redutores para os servidores que ganham menos. O aumento das alíquotas e os redutores foram estabelecidos por outra lei complementar.
Vários fatores pesaram sobre a decisão do governador. Entre os mais "representativos" está o fato de o Fundoprev, que por enquanto tem os recursos administrados pelo Instituto de Previdência do Estado (IPE), já que foi o Conselho Deliberativo do instituto quem aprovou o primeiro plano de investimentos, registrou uma rentabilidade de 11,6%.
Em geral, fundos desta espécie têm como meta o IPC dos últimos 12 meses mais 6%. Como em dezembro o IPC do ano foi de 5,8%, o resultado tem sido comemorado. Após receber os números, Tarso destacou o fato de que os resultados dão segurança ao governo.
Além do desempenho do fundo, Tarso também leva em conta a repercussão negativa e as desconfianças externadas pelos servidores ante a divulgação de que o governo estudava a alternativa da previdência complementar. Agora, o Executivo vai partir para a negociação com a base aliada na Assembleia, que já havia externado sua preferência pelo sistema complementar.
Fundoprev conta hoje com aproximadamente R$ 300 mil
O Fundo Previdenciário (Fundoprev) foi instituído em julho de 2011 e está em funcionamento desde então. O Fundoprev vale para os servidores estaduais admitidos após a entrada em vigor da lei. Eles deixam de ter um regime de repartição simples e passam a ter um de capitalização no qual servidores e Estado contribuem ambos com 11%.
Em valores aproximados, o fundo contaria agora com cerca de R$ 300 mil, resultante das contribuições dos servidores. O depósito da parte do governo referente aos meses do ano passado está previsto para ocorrer ainda este mês.
A parte da lei que trata do Fundoprev não foi atingida pela decisão do TJ gaúcho que julgou procedente o pedido de liminar para a suspensão da aplicação do reajuste de 11% para 14% nas alíquotas da contribuição previdenciária dos servidores estaduais.
Após a decisão do TJ, o Executivo interrompeu as reuniões do grupo de trabalho formado por representantes de todos os poderes e que, até 9 de janeiro, deveria regulamentar o próprio fundo e seu comitê de investimentos. O argumento foi de que as leis eram parte de um mesmo conjunto. Os trabalhos do grupo devem recomeçar neste mês.
Alíquota pode aumentar para todos
Ao decidir pela manutenção do Fundo Previdenciário (Fundoprev), o governo acalma os servidores, mas deixa sem solução o problema das alíquotas. Tanto o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, como o secretário da Fazenda, Odir Tonollier, já haviam deixado claro que as duas alternativas para o novo projeto da previdência eram o aumento de alíquotas para todos ou a previdência complementar. Sem esta última, sobrou o aumento de alíquotas. Há, contudo, indicativos de que o governo ainda pode guardar uma "carta na manga".
Circula no Piratini a informação de que será tentado um esforço no sentido de que a sustentabilidade do sistema seja garantida sem aumentar a conta para aqueles servidores que ganham menos. O governador Tarso Genro avalia que, ao derrubar o aumento da alíquota de contribuição para todos os servidores com o estabelecimento de redutores para os que ganham menos, o Judiciário "atendeu ao pedido de corporações".
Os servidores não se mostram contrários de todo ao aumento linear da alíquota, mas querem que o Executivo apresente cálculo atuarial que demonstre qual o percentual necessário. "Se não for detalhado daqui a três anos o governo muda e diz que é necessário ajustar de novo. Mas 14% é muito pesado", diz o subdiretor da Ajuris, Cláudio Martinewski. O Executivo trabalha com margem pequena: entre 11,5% e 13,5%, pelo fato de já haver decisão do STF considerando que o último índice não se caracteriza como "confiscatório".
Na próxima semana, as simulações serão apresentadas às bancadas aliadas. O governo terá trabalho. Os deputados da base, inclusive os do PT, queriam que fosse implantada a previdência complementar, com aumento da faixa de corte para valor superior ao do teto do INSS (3,9 mil). A sugestão era chegar a uma faixa na qual 90% do funcionalismo não precisasse aderir ao sistema complementar. "Aumento de alíquota é mais difícil", adianta o deputado Raul Pont (PT).
Correio do Povo
Tarso descarta previdência complementar e finaliza proposta aos servidores
O governador Tarso Genro (PT) bateu o martelo em relação ao novo projeto de reforma da previdência que o Executivo enviará à Assembleia em fevereiro. Após receber nesta semana as simulações feitas pelo grupo de trabalho interno que elabora o novo projeto, Tarso descartou a alternativa da previdência complementar. Nas reuniões realizadas no Piratini, a tese central de necessidade de dois sistemas de aposentadorias continua, mas por meio da manutenção do Fundo Previdenciário (Fundoprev), instituído pela lei complementar 13.758, em julho do ano passado, após a Assembleia aprovar o primeiro pacote de projetos para a reforma da previdência estadual.
No governo, a avaliação é a de que a separação dos servidores em dois sistemas de financiamento - a repartição simples para aqueles que ingressaram no serviço público antes da publicação da lei e a capitalização para os novos - garantirá o equilíbrio. Agora, o Executivo trabalha com o que chama de "ajustes" na parte da reforma que foi questionada juridicamente: a do aumento das alíquotas de 11% para 14%, com a instituição de redutores para os servidores que ganham menos. O aumento das alíquotas e os redutores foram estabelecidos por outra lei complementar.
Vários fatores pesaram sobre a decisão do governador. Entre os mais "representativos" está o fato de o Fundoprev, que por enquanto tem os recursos administrados pelo Instituto de Previdência do Estado (IPE), já que foi o Conselho Deliberativo do instituto quem aprovou o primeiro plano de investimentos, registrou uma rentabilidade de 11,6%.
Em geral, fundos desta espécie têm como meta o IPC dos últimos 12 meses mais 6%. Como em dezembro o IPC do ano foi de 5,8%, o resultado tem sido comemorado. Após receber os números, Tarso destacou o fato de que os resultados dão segurança ao governo.
Além do desempenho do fundo, Tarso também leva em conta a repercussão negativa e as desconfianças externadas pelos servidores ante a divulgação de que o governo estudava a alternativa da previdência complementar. Agora, o Executivo vai partir para a negociação com a base aliada na Assembleia, que já havia externado sua preferência pelo sistema complementar.
Fundoprev conta hoje com aproximadamente R$ 300 mil
O Fundo Previdenciário (Fundoprev) foi instituído em julho de 2011 e está em funcionamento desde então. O Fundoprev vale para os servidores estaduais admitidos após a entrada em vigor da lei. Eles deixam de ter um regime de repartição simples e passam a ter um de capitalização no qual servidores e Estado contribuem ambos com 11%.
Em valores aproximados, o fundo contaria agora com cerca de R$ 300 mil, resultante das contribuições dos servidores. O depósito da parte do governo referente aos meses do ano passado está previsto para ocorrer ainda este mês.
A parte da lei que trata do Fundoprev não foi atingida pela decisão do TJ gaúcho que julgou procedente o pedido de liminar para a suspensão da aplicação do reajuste de 11% para 14% nas alíquotas da contribuição previdenciária dos servidores estaduais.
Após a decisão do TJ, o Executivo interrompeu as reuniões do grupo de trabalho formado por representantes de todos os poderes e que, até 9 de janeiro, deveria regulamentar o próprio fundo e seu comitê de investimentos. O argumento foi de que as leis eram parte de um mesmo conjunto. Os trabalhos do grupo devem recomeçar neste mês.
Alíquota pode aumentar para todos
Ao decidir pela manutenção do Fundo Previdenciário (Fundoprev), o governo acalma os servidores, mas deixa sem solução o problema das alíquotas. Tanto o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, como o secretário da Fazenda, Odir Tonollier, já haviam deixado claro que as duas alternativas para o novo projeto da previdência eram o aumento de alíquotas para todos ou a previdência complementar. Sem esta última, sobrou o aumento de alíquotas. Há, contudo, indicativos de que o governo ainda pode guardar uma "carta na manga".
Circula no Piratini a informação de que será tentado um esforço no sentido de que a sustentabilidade do sistema seja garantida sem aumentar a conta para aqueles servidores que ganham menos. O governador Tarso Genro avalia que, ao derrubar o aumento da alíquota de contribuição para todos os servidores com o estabelecimento de redutores para os que ganham menos, o Judiciário "atendeu ao pedido de corporações".
Os servidores não se mostram contrários de todo ao aumento linear da alíquota, mas querem que o Executivo apresente cálculo atuarial que demonstre qual o percentual necessário. "Se não for detalhado daqui a três anos o governo muda e diz que é necessário ajustar de novo. Mas 14% é muito pesado", diz o subdiretor da Ajuris, Cláudio Martinewski. O Executivo trabalha com margem pequena: entre 11,5% e 13,5%, pelo fato de já haver decisão do STF considerando que o último índice não se caracteriza como "confiscatório".
Na próxima semana, as simulações serão apresentadas às bancadas aliadas. O governo terá trabalho. Os deputados da base, inclusive os do PT, queriam que fosse implantada a previdência complementar, com aumento da faixa de corte para valor superior ao do teto do INSS (3,9 mil). A sugestão era chegar a uma faixa na qual 90% do funcionalismo não precisasse aderir ao sistema complementar. "Aumento de alíquota é mais difícil", adianta o deputado Raul Pont (PT).
Correio do Povo
PREVIDENCIA NOVO PROJETO ESTA PRONTO.
evidência: novo projeto está pronto
Tarso descarta previdência complementar e finaliza proposta aos servidores
O governador Tarso Genro (PT) bateu o martelo em relação ao novo projeto de reforma da previdência que o Executivo enviará à Assembleia em fevereiro. Após receber nesta semana as simulações feitas pelo grupo de trabalho interno que elabora o novo projeto, Tarso descartou a alternativa da previdência complementar. Nas reuniões realizadas no Piratini, a tese central de necessidade de dois sistemas de aposentadorias continua, mas por meio da manutenção do Fundo Previdenciário (Fundoprev), instituído pela lei complementar 13.758, em julho do ano passado, após a Assembleia aprovar o primeiro pacote de projetos para a reforma da previdência estadual.
No governo, a avaliação é a de que a separação dos servidores em dois sistemas de financiamento - a repartição simples para aqueles que ingressaram no serviço público antes da publicação da lei e a capitalização para os novos - garantirá o equilíbrio. Agora, o Executivo trabalha com o que chama de "ajustes" na parte da reforma que foi questionada juridicamente: a do aumento das alíquotas de 11% para 14%, com a instituição de redutores para os servidores que ganham menos. O aumento das alíquotas e os redutores foram estabelecidos por outra lei complementar.
Vários fatores pesaram sobre a decisão do governador. Entre os mais "representativos" está o fato de o Fundoprev, que por enquanto tem os recursos administrados pelo Instituto de Previdência do Estado (IPE), já que foi o Conselho Deliberativo do instituto quem aprovou o primeiro plano de investimentos, registrou uma rentabilidade de 11,6%.
Em geral, fundos desta espécie têm como meta o IPC dos últimos 12 meses mais 6%. Como em dezembro o IPC do ano foi de 5,8%, o resultado tem sido comemorado. Após receber os números, Tarso destacou o fato de que os resultados dão segurança ao governo.
Além do desempenho do fundo, Tarso também leva em conta a repercussão negativa e as desconfianças externadas pelos servidores ante a divulgação de que o governo estudava a alternativa da previdência complementar. Agora, o Executivo vai partir para a negociação com a base aliada na Assembleia, que já havia externado sua preferência pelo sistema complementar.
Fundoprev conta hoje com aproximadamente R$ 300 mil
O Fundo Previdenciário (Fundoprev) foi instituído em julho de 2011 e está em funcionamento desde então. O Fundoprev vale para os servidores estaduais admitidos após a entrada em vigor da lei. Eles deixam de ter um regime de repartição simples e passam a ter um de capitalização no qual servidores e Estado contribuem ambos com 11%.
Em valores aproximados, o fundo contaria agora com cerca de R$ 300 mil, resultante das contribuições dos servidores. O depósito da parte do governo referente aos meses do ano passado está previsto para ocorrer ainda este mês.
A parte da lei que trata do Fundoprev não foi atingida pela decisão do TJ gaúcho que julgou procedente o pedido de liminar para a suspensão da aplicação do reajuste de 11% para 14% nas alíquotas da contribuição previdenciária dos servidores estaduais.
Após a decisão do TJ, o Executivo interrompeu as reuniões do grupo de trabalho formado por representantes de todos os poderes e que, até 9 de janeiro, deveria regulamentar o próprio fundo e seu comitê de investimentos. O argumento foi de que as leis eram parte de um mesmo conjunto. Os trabalhos do grupo devem recomeçar neste mês.
Alíquota pode aumentar para todos
Ao decidir pela manutenção do Fundo Previdenciário (Fundoprev), o governo acalma os servidores, mas deixa sem solução o problema das alíquotas. Tanto o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, como o secretário da Fazenda, Odir Tonollier, já haviam deixado claro que as duas alternativas para o novo projeto da previdência eram o aumento de alíquotas para todos ou a previdência complementar. Sem esta última, sobrou o aumento de alíquotas. Há, contudo, indicativos de que o governo ainda pode guardar uma "carta na manga".
Circula no Piratini a informação de que será tentado um esforço no sentido de que a sustentabilidade do sistema seja garantida sem aumentar a conta para aqueles servidores que ganham menos. O governador Tarso Genro avalia que, ao derrubar o aumento da alíquota de contribuição para todos os servidores com o estabelecimento de redutores para os que ganham menos, o Judiciário "atendeu ao pedido de corporações".
Os servidores não se mostram contrários de todo ao aumento linear da alíquota, mas querem que o Executivo apresente cálculo atuarial que demonstre qual o percentual necessário. "Se não for detalhado daqui a três anos o governo muda e diz que é necessário ajustar de novo. Mas 14% é muito pesado", diz o subdiretor da Ajuris, Cláudio Martinewski. O Executivo trabalha com margem pequena: entre 11,5% e 13,5%, pelo fato de já haver decisão do STF considerando que o último índice não se caracteriza como "confiscatório".
Na próxima semana, as simulações serão apresentadas às bancadas aliadas. O governo terá trabalho. Os deputados da base, inclusive os do PT, queriam que fosse implantada a previdência complementar, com aumento da faixa de corte para valor superior ao do teto do INSS (3,9 mil). A sugestão era chegar a uma faixa na qual 90% do funcionalismo não precisasse aderir ao sistema complementar. "Aumento de alíquota é mais difícil", adianta o deputado Raul Pont (PT).
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Tarso descarta previdência complementar e finaliza proposta aos servidores
O governador Tarso Genro (PT) bateu o martelo em relação ao novo projeto de reforma da previdência que o Executivo enviará à Assembleia em fevereiro. Após receber nesta semana as simulações feitas pelo grupo de trabalho interno que elabora o novo projeto, Tarso descartou a alternativa da previdência complementar. Nas reuniões realizadas no Piratini, a tese central de necessidade de dois sistemas de aposentadorias continua, mas por meio da manutenção do Fundo Previdenciário (Fundoprev), instituído pela lei complementar 13.758, em julho do ano passado, após a Assembleia aprovar o primeiro pacote de projetos para a reforma da previdência estadual.
No governo, a avaliação é a de que a separação dos servidores em dois sistemas de financiamento - a repartição simples para aqueles que ingressaram no serviço público antes da publicação da lei e a capitalização para os novos - garantirá o equilíbrio. Agora, o Executivo trabalha com o que chama de "ajustes" na parte da reforma que foi questionada juridicamente: a do aumento das alíquotas de 11% para 14%, com a instituição de redutores para os servidores que ganham menos. O aumento das alíquotas e os redutores foram estabelecidos por outra lei complementar.
Vários fatores pesaram sobre a decisão do governador. Entre os mais "representativos" está o fato de o Fundoprev, que por enquanto tem os recursos administrados pelo Instituto de Previdência do Estado (IPE), já que foi o Conselho Deliberativo do instituto quem aprovou o primeiro plano de investimentos, registrou uma rentabilidade de 11,6%.
Em geral, fundos desta espécie têm como meta o IPC dos últimos 12 meses mais 6%. Como em dezembro o IPC do ano foi de 5,8%, o resultado tem sido comemorado. Após receber os números, Tarso destacou o fato de que os resultados dão segurança ao governo.
Além do desempenho do fundo, Tarso também leva em conta a repercussão negativa e as desconfianças externadas pelos servidores ante a divulgação de que o governo estudava a alternativa da previdência complementar. Agora, o Executivo vai partir para a negociação com a base aliada na Assembleia, que já havia externado sua preferência pelo sistema complementar.
Fundoprev conta hoje com aproximadamente R$ 300 mil
O Fundo Previdenciário (Fundoprev) foi instituído em julho de 2011 e está em funcionamento desde então. O Fundoprev vale para os servidores estaduais admitidos após a entrada em vigor da lei. Eles deixam de ter um regime de repartição simples e passam a ter um de capitalização no qual servidores e Estado contribuem ambos com 11%.
Em valores aproximados, o fundo contaria agora com cerca de R$ 300 mil, resultante das contribuições dos servidores. O depósito da parte do governo referente aos meses do ano passado está previsto para ocorrer ainda este mês.
A parte da lei que trata do Fundoprev não foi atingida pela decisão do TJ gaúcho que julgou procedente o pedido de liminar para a suspensão da aplicação do reajuste de 11% para 14% nas alíquotas da contribuição previdenciária dos servidores estaduais.
Após a decisão do TJ, o Executivo interrompeu as reuniões do grupo de trabalho formado por representantes de todos os poderes e que, até 9 de janeiro, deveria regulamentar o próprio fundo e seu comitê de investimentos. O argumento foi de que as leis eram parte de um mesmo conjunto. Os trabalhos do grupo devem recomeçar neste mês.
Alíquota pode aumentar para todos
Ao decidir pela manutenção do Fundo Previdenciário (Fundoprev), o governo acalma os servidores, mas deixa sem solução o problema das alíquotas. Tanto o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, como o secretário da Fazenda, Odir Tonollier, já haviam deixado claro que as duas alternativas para o novo projeto da previdência eram o aumento de alíquotas para todos ou a previdência complementar. Sem esta última, sobrou o aumento de alíquotas. Há, contudo, indicativos de que o governo ainda pode guardar uma "carta na manga".
Circula no Piratini a informação de que será tentado um esforço no sentido de que a sustentabilidade do sistema seja garantida sem aumentar a conta para aqueles servidores que ganham menos. O governador Tarso Genro avalia que, ao derrubar o aumento da alíquota de contribuição para todos os servidores com o estabelecimento de redutores para os que ganham menos, o Judiciário "atendeu ao pedido de corporações".
Os servidores não se mostram contrários de todo ao aumento linear da alíquota, mas querem que o Executivo apresente cálculo atuarial que demonstre qual o percentual necessário. "Se não for detalhado daqui a três anos o governo muda e diz que é necessário ajustar de novo. Mas 14% é muito pesado", diz o subdiretor da Ajuris, Cláudio Martinewski. O Executivo trabalha com margem pequena: entre 11,5% e 13,5%, pelo fato de já haver decisão do STF considerando que o último índice não se caracteriza como "confiscatório".
Na próxima semana, as simulações serão apresentadas às bancadas aliadas. O governo terá trabalho. Os deputados da base, inclusive os do PT, queriam que fosse implantada a previdência complementar, com aumento da faixa de corte para valor superior ao do teto do INSS (3,9 mil). A sugestão era chegar a uma faixa na qual 90% do funcionalismo não precisasse aderir ao sistema complementar. "Aumento de alíquota é mais difícil", adianta o deputado Raul Pont (PT).
Correio do Povo
VIOLENCIA DAS MANIFESTAÇÕES, VIOLENCIA POLICIAL E VIOLENCIA. OU; ESCANDALOSA PARCIALIDADE.
Violência das manifestações, violência policial e violência jornalística. Ou: Escandalosa parcialidade
É… Governar São Paulo não é bolinho, né? Por aqui, maconheiros saem às ruas, em claro desafio à lei — é mentira que estivessem apenas se manifestando… —, fazem a apologia das drogas, são levemente reprimidos pela Polícia, e o caso vira um escândalo, ganha uma visibilidade imensa, as TVs deitam e rolam… A chamada “invasão da USP” — “invasores” eram os que ocupavam ilegalmente a Reitoria — rendeu tratados sobre a autonomia universitária, confundida com a soberania de alguns grupelhos que decidiram seqüestrá-la. A retomada da área conhecida como cracolândia mobilizou apologistas das drogas, esquerdistas, libertários os mais variados… A Secretaria Nacional de Direitos Humanos transformou-se em QG de resistência à ação…
Por que isso tudo?
Vi há pouco no Jornal Nacional que a Polícia Militar de Pernambuco reprimiu com energia — bala de borracha, bombas de gás, bombas de efeito moral, uns cassetetes — uma manifestação contra o reajuste da passagem de ônibus em Recife.
Huuummm…
Eduardo Campos, do PSB, governa Pernambuco em parceria com o PT, que está na Prefeitura de Recife. A PM pernambucana age como a piauiense, também gerida pela parceria PSB-PT, que também desceu o sarrafo na estudantada e pelo mesmo motivo. Hudson Christh Silva Teixeira, estudante de filosofia da UFPI (Universidade Federal do Piauí), ficou cego de um olho em razão de um estilhaço que o teria atingido, depois da explosão de uma bomba de efeito moral (aquelas que fazem barulho). Ninguém meteu o microfone na cara do governador Wilson Martins para que se explicasse.
O governador Geraldo Alckmin foi bombardeado pelos repórteres companheiros, embora ninguém tenha se machucado nem na USP nem na cracolândia. No Espírito Santo, governado por Renato Casagrande, igualmente do PSB em parceria com o PT, a PM enfrentou protestos idênticos e do mesmo modo.
ATENÇÃO!
Segundo andei lendo, os grupos contrários à elevação das tarifas estão recorrendo à violência. No caso do Piauí, ela é admitida pelos próprios promotores dos protestos. Não tenho elementos para avaliar se a polícia dos “companheiros socialista-petistas” exagerou ou não. O que sei é que não endosso atos violentos — tampouco uma polícia destrambelhada.
O meu ponto
O meu ponto é outro. Por que esses eventos interessam tão pouco às TVs. Por que interessam tão pouco aos jornais? Por que não costumam despertar nem a atenção da imprensa local? Imaginem… Um estudante que tivesse ficado cego de um olho no confronto com a PM de São Paulo, ainda que num acidente infeliz, levaria grupos de direitos humanos a denunciar o governo a entidades internacionais de direitos humanos. Maria do Rosário, a pressurosa, enviaria um representante do seu ministério para o estado.
Como se trata do governo dos companheiros, aí a imprensa trata o assunto com discrição, as tais entidades se calam (PORQUE QUASE TODAS SÃO FINANCIADAS PELO “PARTIDO”), e é como se nada tivesse acontecido.
Este não é um texto para denunciar a “violência policial” dos companheiros, não. Não sou irresponsável como os esquerdopatas. Antes de uma criteriosa avaliação, não julgo. Este é um texto para denunciar um esquema mental que faz inocentes e culpados segundo o partido a que pertencem, não segundo aquilo que fizeram ou deixaram de fazer.
As televisões e os jornais em particular têm de se perguntar por que uma “desinvasão” pacífica como a da USP, que não feriu uma só pessoa, seria mais importante do que um confronto que deixa um estudante cego de um olho; têm de se perguntar por que a ação destemperada de um único policial na universidade contra um invasor, que desrespeita a lei, merece uma reportagem em tom grave, que mobiliza até a OAB, e a pancadaria em três estados “companheiros” ganha um leve registro.
“E você, Reinaldo, também não varia seu juízo segundo o partido?” Eu não! Alguém me viu aqui condenar a PM desses três estados? Eu sou contra a violência de manifestantes e a violência policial em São Paulo, Pernambuco, Piauí, Espírito Santo…
E considero a indignação seletiva de parte da imprensa uma espécie de violência jornalística.
Texto originalmente publicado às 22h28 desta sexta
Por Reinaldo Azevedo
É… Governar São Paulo não é bolinho, né? Por aqui, maconheiros saem às ruas, em claro desafio à lei — é mentira que estivessem apenas se manifestando… —, fazem a apologia das drogas, são levemente reprimidos pela Polícia, e o caso vira um escândalo, ganha uma visibilidade imensa, as TVs deitam e rolam… A chamada “invasão da USP” — “invasores” eram os que ocupavam ilegalmente a Reitoria — rendeu tratados sobre a autonomia universitária, confundida com a soberania de alguns grupelhos que decidiram seqüestrá-la. A retomada da área conhecida como cracolândia mobilizou apologistas das drogas, esquerdistas, libertários os mais variados… A Secretaria Nacional de Direitos Humanos transformou-se em QG de resistência à ação…
Por que isso tudo?
Vi há pouco no Jornal Nacional que a Polícia Militar de Pernambuco reprimiu com energia — bala de borracha, bombas de gás, bombas de efeito moral, uns cassetetes — uma manifestação contra o reajuste da passagem de ônibus em Recife.
Huuummm…
Eduardo Campos, do PSB, governa Pernambuco em parceria com o PT, que está na Prefeitura de Recife. A PM pernambucana age como a piauiense, também gerida pela parceria PSB-PT, que também desceu o sarrafo na estudantada e pelo mesmo motivo. Hudson Christh Silva Teixeira, estudante de filosofia da UFPI (Universidade Federal do Piauí), ficou cego de um olho em razão de um estilhaço que o teria atingido, depois da explosão de uma bomba de efeito moral (aquelas que fazem barulho). Ninguém meteu o microfone na cara do governador Wilson Martins para que se explicasse.
O governador Geraldo Alckmin foi bombardeado pelos repórteres companheiros, embora ninguém tenha se machucado nem na USP nem na cracolândia. No Espírito Santo, governado por Renato Casagrande, igualmente do PSB em parceria com o PT, a PM enfrentou protestos idênticos e do mesmo modo.
ATENÇÃO!
Segundo andei lendo, os grupos contrários à elevação das tarifas estão recorrendo à violência. No caso do Piauí, ela é admitida pelos próprios promotores dos protestos. Não tenho elementos para avaliar se a polícia dos “companheiros socialista-petistas” exagerou ou não. O que sei é que não endosso atos violentos — tampouco uma polícia destrambelhada.
O meu ponto
O meu ponto é outro. Por que esses eventos interessam tão pouco às TVs. Por que interessam tão pouco aos jornais? Por que não costumam despertar nem a atenção da imprensa local? Imaginem… Um estudante que tivesse ficado cego de um olho no confronto com a PM de São Paulo, ainda que num acidente infeliz, levaria grupos de direitos humanos a denunciar o governo a entidades internacionais de direitos humanos. Maria do Rosário, a pressurosa, enviaria um representante do seu ministério para o estado.
Como se trata do governo dos companheiros, aí a imprensa trata o assunto com discrição, as tais entidades se calam (PORQUE QUASE TODAS SÃO FINANCIADAS PELO “PARTIDO”), e é como se nada tivesse acontecido.
Este não é um texto para denunciar a “violência policial” dos companheiros, não. Não sou irresponsável como os esquerdopatas. Antes de uma criteriosa avaliação, não julgo. Este é um texto para denunciar um esquema mental que faz inocentes e culpados segundo o partido a que pertencem, não segundo aquilo que fizeram ou deixaram de fazer.
As televisões e os jornais em particular têm de se perguntar por que uma “desinvasão” pacífica como a da USP, que não feriu uma só pessoa, seria mais importante do que um confronto que deixa um estudante cego de um olho; têm de se perguntar por que a ação destemperada de um único policial na universidade contra um invasor, que desrespeita a lei, merece uma reportagem em tom grave, que mobiliza até a OAB, e a pancadaria em três estados “companheiros” ganha um leve registro.
“E você, Reinaldo, também não varia seu juízo segundo o partido?” Eu não! Alguém me viu aqui condenar a PM desses três estados? Eu sou contra a violência de manifestantes e a violência policial em São Paulo, Pernambuco, Piauí, Espírito Santo…
E considero a indignação seletiva de parte da imprensa uma espécie de violência jornalística.
Texto originalmente publicado às 22h28 desta sexta
Por Reinaldo Azevedo
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
PARAIBÁ GREVE ENCERRA, MAS RESTAM TENSÕES NA TROPA.
PA- Greve encerrada, mas restam tensões na tropa
Mesmo com informações da movimentação nos quartéis, o estado de greve de parte da Polícia Militar do Pará surpreendeu o governo que apostava num acordo logo após apresentar a proposta de reajuste. A aposta no sucesso da negociação vinha não apenas da confiança de que os números apresentados seriam convincentes, mas das dificuldades que os policiais encontram para se mobilizar e para realizar uma greve, já que o código de conduta da categoria é severo e prevê penas disciplinares e penais em caso de paralisação. A última greve da PM no Estado ocorreu em 1997, durante o governo de Almir Gabriel.
Ontem, o governo de Simão Jatene respirou aliviado porque conseguiu afastar o maior pesadelo que seria uma greve dos praças que poderia dividir ainda mais os oficiais, já que parte vinha demonstrando a disposição de apoiar, mesmo veladamente, o movimento.
A preocupação do governo não era por acaso. Os oficiais da PM do Pará estão divididos. Um grupo quer aceitar a proposta de reajuste salarial apenas a partir de março, com a apresentação de um projeto de lei propondo os novos valores. Os reajustes podem chegar a 100%. Boa parte dos oficiais, contudo, quer receber o mesmo reajuste que será dado aos praças e imediatamente. O argumento do governo é de que por uma questão de hierarquia, é preciso distanciar o salário dos oficiais dos praças que estão quase no mesmo patamar. Nos últimos anos, com o aumento do mínimo, as remunerações atreladas ao piso nacional foram crescendo enquanto aquelas que não têm relação com o salário mínimo foram encolhendo. Hoje, a diferença entre o que recebe um subtenente para o salário do tenente pode chegar a menos de 100 reais.
NEGOCIAÇÕES
A proposta de esperar aumento maior para março tem apoio dos oficiais que comandam as negociações com o governo, entre eles o chefe da Casa Militar do Palácio dos Despachos, tenente coronel Fernando Noura, o chefe da Casa Militar da Assembleia Legislativa do Pará, tenente coronel Osmar Nascimento, e o comandante do Clube de Oficiais da PM, tenente coronel Hilton Benigno. O grupo, contudo, enfrenta a desconfiança de parte dos oficiais. “Eles têm interesse em mostrar serviço ao governo porque querem promoção”, disse um oficial ouvido ontem pelo DIÁRIO. Para parte dos oficiais, o ideal é que o comando da negociação estivesse nas mãos de um coronel. “São 25 coronéis. Por que não tem nenhum na mesa de negociação, além do coronel Daniel, que é o comandante? Um tenente coronel tem limitações que um coronel não teria”.
A divisão nos quartéis se revelou ontem pela manhã, quando os praças interditaram a Avenida Nazaré para chamar atenção para a paralisação. Os pneus dos carros do Batalhão de Choque foram esvaziados; alguns oficiais tentaram cumprir a ordem de deixar o comando para conter a manifestação, mas um grupo questionou e houve discussão acalorada.
FALTOU COMANDO
Entre assessores próximos ao governador, também há a avaliação de que faltou comando junto aos oficiais para trazê-los desde o início para o lado do governo, o que ajudaria a enfraquecer o movimento dos praças, caso a paralisação se concretizasse. (Diário do Pará)
Mesmo com informações da movimentação nos quartéis, o estado de greve de parte da Polícia Militar do Pará surpreendeu o governo que apostava num acordo logo após apresentar a proposta de reajuste. A aposta no sucesso da negociação vinha não apenas da confiança de que os números apresentados seriam convincentes, mas das dificuldades que os policiais encontram para se mobilizar e para realizar uma greve, já que o código de conduta da categoria é severo e prevê penas disciplinares e penais em caso de paralisação. A última greve da PM no Estado ocorreu em 1997, durante o governo de Almir Gabriel.
Ontem, o governo de Simão Jatene respirou aliviado porque conseguiu afastar o maior pesadelo que seria uma greve dos praças que poderia dividir ainda mais os oficiais, já que parte vinha demonstrando a disposição de apoiar, mesmo veladamente, o movimento.
A preocupação do governo não era por acaso. Os oficiais da PM do Pará estão divididos. Um grupo quer aceitar a proposta de reajuste salarial apenas a partir de março, com a apresentação de um projeto de lei propondo os novos valores. Os reajustes podem chegar a 100%. Boa parte dos oficiais, contudo, quer receber o mesmo reajuste que será dado aos praças e imediatamente. O argumento do governo é de que por uma questão de hierarquia, é preciso distanciar o salário dos oficiais dos praças que estão quase no mesmo patamar. Nos últimos anos, com o aumento do mínimo, as remunerações atreladas ao piso nacional foram crescendo enquanto aquelas que não têm relação com o salário mínimo foram encolhendo. Hoje, a diferença entre o que recebe um subtenente para o salário do tenente pode chegar a menos de 100 reais.
NEGOCIAÇÕES
A proposta de esperar aumento maior para março tem apoio dos oficiais que comandam as negociações com o governo, entre eles o chefe da Casa Militar do Palácio dos Despachos, tenente coronel Fernando Noura, o chefe da Casa Militar da Assembleia Legislativa do Pará, tenente coronel Osmar Nascimento, e o comandante do Clube de Oficiais da PM, tenente coronel Hilton Benigno. O grupo, contudo, enfrenta a desconfiança de parte dos oficiais. “Eles têm interesse em mostrar serviço ao governo porque querem promoção”, disse um oficial ouvido ontem pelo DIÁRIO. Para parte dos oficiais, o ideal é que o comando da negociação estivesse nas mãos de um coronel. “São 25 coronéis. Por que não tem nenhum na mesa de negociação, além do coronel Daniel, que é o comandante? Um tenente coronel tem limitações que um coronel não teria”.
A divisão nos quartéis se revelou ontem pela manhã, quando os praças interditaram a Avenida Nazaré para chamar atenção para a paralisação. Os pneus dos carros do Batalhão de Choque foram esvaziados; alguns oficiais tentaram cumprir a ordem de deixar o comando para conter a manifestação, mas um grupo questionou e houve discussão acalorada.
FALTOU COMANDO
Entre assessores próximos ao governador, também há a avaliação de que faltou comando junto aos oficiais para trazê-los desde o início para o lado do governo, o que ajudaria a enfraquecer o movimento dos praças, caso a paralisação se concretizasse. (Diário do Pará)
POLICIA MILITAR DO RIO DE JANEIRO EM PROL DE MELHORES SALARIOS.
RJ- PM organiza passeata em prol de melhorias nas condições de trabalho
A categoria definiu estratégias para pressionar o governo em relação às reivindicações diante da iminência de uma greve em pleno carnaval
ESTADO
Mais de 2 mil policiais militares marcaram presença na assembleia realizada na quarta-feira, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social (Sindsprev), na Lapa, Rio.
Durante o encontro, que teve início às 19 horas e terminou às 22h30min, representantes da categoria definiram estratégias para pressionar o governo em relação às reivindicações diante da iminência de uma greve em pleno carnaval. Já está marcada para o próximo dia 29, às 10 horas, uma passeata que terá concentração em frente ao Copacabana Palace, na Zona Sul da capital.
Na quarta, policiais da região se mobilizaram rumo à metrópole carioca para participar da reunião sobre a decisão da greve em todo o Estado do Rio. Os comboios formados por oficiais e praças do 37º Batalhão de Polícia Militar de Resende, 33º BPM de Angra dos Reis, 28º BPM de Volta Redonda e 10º BPM de Barra do Piraí seguiram para o evento. Foram contabilizados 250 homens lotados no 28º BPM, que possui o efetivo de 600 policiais, e 87 dos 350 da unidade de Resende, em seis ônibus alugados, além de outros adeptos que foram ao protesto em seus carros. Bombeiros, policiais civis e profissionais de outras áreas também aderiram ao movimento. “Após a reunião, houve passeata em direção aos Arcos da Lapa. O roteiro ainda contou com protesto em frente ao Quartel-general da PM. Os participantes cantaram o hino nacional e fizeram corrente de oração no final do encontro”, enfatizou um policial.
Recentemente, foi anunciado reajuste salarial de 20% para a Polícia Militar, mas o valor considerado defasado gerou insatisfação. Um dos PMs, que defendeu a causa na assembleia, explicou quais são as reivindicações da classe, reforçando que a greve da PM não é inconstitucional. “Lutamos para que o piso salarial seja equivalente a R$ 3 mil, sob a alegação da alta periculosidade de nossas atividades. Hoje, os vencimentos iniciais correspondem a R$ 1.031. O aumento de 20% é gradativo e consideramos que há defasagem neste valor. Reivindicamos ainda auxílio-transporte, pois muitos colegas de farda residem longe das unidades. Queremos que a jornada de trabalho seja de 40 horas semanais, ao invés da escala de serviço que totaliza 72 horas semanais. Pleiteamos serviço extra remunerado, vale alimentação, fim das prisões administrativas e proteção aos policiais grevistas. A carga horária de hoje é desumana. Foi veiculado em um e-mail o parecer de um juiz federal em relação ao direito da PM sobre a greve. As Forças Armadas – Marinha, Exército e Aeronáutica – não podem fazer greve. A PM faz parte das forças auxiliares, portanto, conforme a Constituição Federal, temos esse direito”, justificou.
De acordo com os líderes do movimento, a expectativa é de que o comandante-geral da corporação, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, discuta o impasse com o governador Sérgio Cabral (PMDB). Se as reivindicações não foram atendidas pelo governo estadual, os policiais militares, civis e bombeiros prometem entrar em greve no dia 10 do mês que vem.
O policial adiantou que já existem algumas ações coordenadas com a Polícia Civil. “Devemos realizar uma operação padrão visando combater todos os delitos de forma rigorosa. As atividades ainda estão sendo programadas e devem ter início a partir do dia 30”, explicou, destacando que a intenção é unificar as ações.
Segundo informações de policiais do 37º BPM, já está prevista a saída de dois ônibus em um ponto próximo à unidade, às 9 horas do dia 29, para a manifestação em Copacabana.
Reunião preparatória
Ainda antes do grande evento a ser realizado em frente ao Copacabana Palace, na capital carioca, uma reunião preparatória deve acontecer no dia 26, às 19 horas, na subsede do Sindicato dos Metalúrgicos, na Avenida Antônio de Almeida, no Retiro.
“Nós mandamos uma proposta de governo. Enquanto ele avalia, vamos fazendo essa movimentação. Se não recebermos uma resposta satisfatória, a greve vai mesmo acontecer no dia 10 de fevereiro para pressionar o governo”, explicou o cabo Alan Alves Ricardo.
Principais Reivindicações:
- Piso salarial de, no mínimo, R$3 mil para soldados que ingressem na Polícia Militar, Polícia Civil ou Corpo de Bombeiros;
- Limite de carga horária em 40 horas semanais;
- Fim do rancho: fornecimento de tickets de alimentação em substituição à modalidade vigente, na qual os policiais se alimentam nos batalhões;
- Pagamento por serviços extras, hoje prestados gratuitamente, como em grandes eventos em estádios e, em Volta Redonda, na Ilha São João, por exemplo;
- Revisão no regulamento a fim de substituir a pena de prisão por outras formas de penalização para policiais que infrinjam alguma norma interna, como o uso da cobertura (boné), por exemplo.
- Pagamento de vale-transporte.
A categoria definiu estratégias para pressionar o governo em relação às reivindicações diante da iminência de uma greve em pleno carnaval
ESTADO
Mais de 2 mil policiais militares marcaram presença na assembleia realizada na quarta-feira, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social (Sindsprev), na Lapa, Rio.
Durante o encontro, que teve início às 19 horas e terminou às 22h30min, representantes da categoria definiram estratégias para pressionar o governo em relação às reivindicações diante da iminência de uma greve em pleno carnaval. Já está marcada para o próximo dia 29, às 10 horas, uma passeata que terá concentração em frente ao Copacabana Palace, na Zona Sul da capital.
Na quarta, policiais da região se mobilizaram rumo à metrópole carioca para participar da reunião sobre a decisão da greve em todo o Estado do Rio. Os comboios formados por oficiais e praças do 37º Batalhão de Polícia Militar de Resende, 33º BPM de Angra dos Reis, 28º BPM de Volta Redonda e 10º BPM de Barra do Piraí seguiram para o evento. Foram contabilizados 250 homens lotados no 28º BPM, que possui o efetivo de 600 policiais, e 87 dos 350 da unidade de Resende, em seis ônibus alugados, além de outros adeptos que foram ao protesto em seus carros. Bombeiros, policiais civis e profissionais de outras áreas também aderiram ao movimento. “Após a reunião, houve passeata em direção aos Arcos da Lapa. O roteiro ainda contou com protesto em frente ao Quartel-general da PM. Os participantes cantaram o hino nacional e fizeram corrente de oração no final do encontro”, enfatizou um policial.
Recentemente, foi anunciado reajuste salarial de 20% para a Polícia Militar, mas o valor considerado defasado gerou insatisfação. Um dos PMs, que defendeu a causa na assembleia, explicou quais são as reivindicações da classe, reforçando que a greve da PM não é inconstitucional. “Lutamos para que o piso salarial seja equivalente a R$ 3 mil, sob a alegação da alta periculosidade de nossas atividades. Hoje, os vencimentos iniciais correspondem a R$ 1.031. O aumento de 20% é gradativo e consideramos que há defasagem neste valor. Reivindicamos ainda auxílio-transporte, pois muitos colegas de farda residem longe das unidades. Queremos que a jornada de trabalho seja de 40 horas semanais, ao invés da escala de serviço que totaliza 72 horas semanais. Pleiteamos serviço extra remunerado, vale alimentação, fim das prisões administrativas e proteção aos policiais grevistas. A carga horária de hoje é desumana. Foi veiculado em um e-mail o parecer de um juiz federal em relação ao direito da PM sobre a greve. As Forças Armadas – Marinha, Exército e Aeronáutica – não podem fazer greve. A PM faz parte das forças auxiliares, portanto, conforme a Constituição Federal, temos esse direito”, justificou.
De acordo com os líderes do movimento, a expectativa é de que o comandante-geral da corporação, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, discuta o impasse com o governador Sérgio Cabral (PMDB). Se as reivindicações não foram atendidas pelo governo estadual, os policiais militares, civis e bombeiros prometem entrar em greve no dia 10 do mês que vem.
O policial adiantou que já existem algumas ações coordenadas com a Polícia Civil. “Devemos realizar uma operação padrão visando combater todos os delitos de forma rigorosa. As atividades ainda estão sendo programadas e devem ter início a partir do dia 30”, explicou, destacando que a intenção é unificar as ações.
Segundo informações de policiais do 37º BPM, já está prevista a saída de dois ônibus em um ponto próximo à unidade, às 9 horas do dia 29, para a manifestação em Copacabana.
Reunião preparatória
Ainda antes do grande evento a ser realizado em frente ao Copacabana Palace, na capital carioca, uma reunião preparatória deve acontecer no dia 26, às 19 horas, na subsede do Sindicato dos Metalúrgicos, na Avenida Antônio de Almeida, no Retiro.
“Nós mandamos uma proposta de governo. Enquanto ele avalia, vamos fazendo essa movimentação. Se não recebermos uma resposta satisfatória, a greve vai mesmo acontecer no dia 10 de fevereiro para pressionar o governo”, explicou o cabo Alan Alves Ricardo.
Principais Reivindicações:
- Piso salarial de, no mínimo, R$3 mil para soldados que ingressem na Polícia Militar, Polícia Civil ou Corpo de Bombeiros;
- Limite de carga horária em 40 horas semanais;
- Fim do rancho: fornecimento de tickets de alimentação em substituição à modalidade vigente, na qual os policiais se alimentam nos batalhões;
- Pagamento por serviços extras, hoje prestados gratuitamente, como em grandes eventos em estádios e, em Volta Redonda, na Ilha São João, por exemplo;
- Revisão no regulamento a fim de substituir a pena de prisão por outras formas de penalização para policiais que infrinjam alguma norma interna, como o uso da cobertura (boné), por exemplo.
- Pagamento de vale-transporte.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
LANÇAMENTO EMPRENDIMENTO COM MORADIA PARA SERVIDORES DA SEGURANÇA PUBLICA.
Lançado empreendimento com moradias para servidores da segurança pública
Parceira da ABAMF, CEF e Grupo RS destina 116 apartamentos para quem recebe até R$ 4.360,00
Foi realizado na noite de 18 de janeiro, na sede estadual da ABAMF - Associação dos Servidores de Nível Médio da Brigada Militar - o coquetel de lançamento do Condomínio Mário Quintana, composto de 340 apartamentos, sendo 116 destinados aos servidores da segurança pública do RS - Brigada Militar(BM), Polícia Civil, Susepe e Instituto de Perícias. Durante o evento, ocorreu a inauguração do show room e mostra de móveis para decoração de moradias da linha Italínea.
O evento contou com a presença dos presidentes de instituições brigadianas como o presidente do MBM, Guacir D. Bueno o presidente do conselho fiscal da ABAMF, Odécio Santos, o presidente da IBCM, Daniel Santos, e outros representantes da corporação. Também prestigiaram o lançamento o secretário municipal de planejamento de Novo Hamburgo, Moisés Medeiros, e o gerentes da Caixa Econômica Federal- CEF - Adonis Santos - Agência Independência- e Cesar Lunkes - Agência Praça da Alfândega.O representante do Grupo RS no Brasil, Silvio Ribeiro Jr. esteve no evento e recebeu elogios do presidente da ABAMF, Leonel Lucas, pela qualidade do empreendimento. O dono da loja Casa e Requinte Ambientes Planejados, Ricardo Pandolfo, e o representante da fábrica Italínea, em Bento Gonçalves, Guilherme Gonzatti, também marcaram presença.
Os servidores da segurança pública que percebem até R$ 4.360,00 brutos têm condições especiais, com até 30 anos para quitar o financiamento. Os salários acima deste valor têm exigências diferentes. Cada apartamento, possui metragem de 47m² e 49m², com 2 dormitórios, sala, banheiro e cozinha com churrasqueira. Box de estacionamento individual, com opção de compra de mais vagas. Em cada torre há 2 elevadores. Os condôminos dispõem ainda de piscina, quadra poliesportiva, quiosque com churrasqueira e portaria 24h. No total, o Condomínio Mário Quintana possui 340 apartamentos e quase 50% das unidades já estão vendidas. Fica situado num ponto privilegiado de Porto Alegre (Avenida Manoel Elias, 2200), próximo a FAPA, com diversas linhas de ônibus e lotações.
As vendas dos imóveis ocorrem na sede estadual da ABAMF numa parceira com o grupo RS, CEF, governo estadual. De acordo com o diretor de habitação da representação brigadiana, Jairo Rosa, o trabalho conjunto iniciou há, aproximadamente, oito meses, quando foi realizado o feirão da casa própria na entidade. A iniciativa busca diminuir o déficit habitacional entre os servidores da segurança pública gaúcha. Entre as lutas da ABAMF ganha destaque a conquista da casa própria.. “Cerca de 80% dos militares estaduais não possuem casa própria” afirmou o presidente Leonel Lucas.
Presidente da IBCM - de terno claro, no coquetel de lançamento
Parceira da ABAMF, CEF e Grupo RS destina 116 apartamentos para quem recebe até R$ 4.360,00
Foi realizado na noite de 18 de janeiro, na sede estadual da ABAMF - Associação dos Servidores de Nível Médio da Brigada Militar - o coquetel de lançamento do Condomínio Mário Quintana, composto de 340 apartamentos, sendo 116 destinados aos servidores da segurança pública do RS - Brigada Militar(BM), Polícia Civil, Susepe e Instituto de Perícias. Durante o evento, ocorreu a inauguração do show room e mostra de móveis para decoração de moradias da linha Italínea.
O evento contou com a presença dos presidentes de instituições brigadianas como o presidente do MBM, Guacir D. Bueno o presidente do conselho fiscal da ABAMF, Odécio Santos, o presidente da IBCM, Daniel Santos, e outros representantes da corporação. Também prestigiaram o lançamento o secretário municipal de planejamento de Novo Hamburgo, Moisés Medeiros, e o gerentes da Caixa Econômica Federal- CEF - Adonis Santos - Agência Independência- e Cesar Lunkes - Agência Praça da Alfândega.O representante do Grupo RS no Brasil, Silvio Ribeiro Jr. esteve no evento e recebeu elogios do presidente da ABAMF, Leonel Lucas, pela qualidade do empreendimento. O dono da loja Casa e Requinte Ambientes Planejados, Ricardo Pandolfo, e o representante da fábrica Italínea, em Bento Gonçalves, Guilherme Gonzatti, também marcaram presença.
Os servidores da segurança pública que percebem até R$ 4.360,00 brutos têm condições especiais, com até 30 anos para quitar o financiamento. Os salários acima deste valor têm exigências diferentes. Cada apartamento, possui metragem de 47m² e 49m², com 2 dormitórios, sala, banheiro e cozinha com churrasqueira. Box de estacionamento individual, com opção de compra de mais vagas. Em cada torre há 2 elevadores. Os condôminos dispõem ainda de piscina, quadra poliesportiva, quiosque com churrasqueira e portaria 24h. No total, o Condomínio Mário Quintana possui 340 apartamentos e quase 50% das unidades já estão vendidas. Fica situado num ponto privilegiado de Porto Alegre (Avenida Manoel Elias, 2200), próximo a FAPA, com diversas linhas de ônibus e lotações.
As vendas dos imóveis ocorrem na sede estadual da ABAMF numa parceira com o grupo RS, CEF, governo estadual. De acordo com o diretor de habitação da representação brigadiana, Jairo Rosa, o trabalho conjunto iniciou há, aproximadamente, oito meses, quando foi realizado o feirão da casa própria na entidade. A iniciativa busca diminuir o déficit habitacional entre os servidores da segurança pública gaúcha. Entre as lutas da ABAMF ganha destaque a conquista da casa própria.. “Cerca de 80% dos militares estaduais não possuem casa própria” afirmou o presidente Leonel Lucas.
Presidente da IBCM - de terno claro, no coquetel de lançamento
PARÁ-- PMS E BOMBEIROS EM GREVE.
PARÁ - PMs e bombeiros em greve
Mesmo com a decisão tomada em assembleia geral, realizada ontem à noite, de transferir para a manhã de hoje a deliberação sobre uma possível greve da categoria, policiais militares e bombeiros iniciaram por conta própria uma paralisação em diversos pontos da cidade.
O movimento começou logo depois da assembleia, realizada em frente à Associação dos Policiais Militares da Reserva (Aspomire), na avenida Pedro Miranda, na Pedreira, que reuniu centenas de policiais e bombeiros.
Na Base da Polícia Militar do Tucunduba, onde ficam localizadas os comandos da 24ª, 11ª e 4ª ZPols, pelo menos seis veículos de ronda interativa estavam parados. Segundo os policiais, só seriam atendidos os casos de extrema gravidade.
No Quartel do Comando de Operações Especiais, de onde saem os homens e veículos da tropa de choque, canil e cavalaria, na avenida Alcindo Cacela, na Cremação, nenhum veículo estava sendo liberado. Os policiais colocaram cavaletes fechando a entrada do quartel e cruzaram os braços. Segundo os policiais, equipes da Força Nacional de Segurança já estavam sendo acionadas, ontem à noite.
Na frente da Seccional de São Brás pelo menos oito viaturas da ronda interativa estavam paradas, mas os policiais se dispersaram rapidamente com a chegada da equipe do DIÁRIO.
Segundo informações dos policiais, também já estavam parados o 6º Batalhão de Ananindeua, a 25ª ZPol de Benevides e o 21º Batalhão de Marituba. A decisão sobre a greve só deveria ser tomada no final de uma nova rodada de negociações marcada pelo governo para as 9h de hoje, no Centro Integrado do Governo (CIG), na avenida Nazaré.
Em princípio, a categoria não aprova a proposta que o governo apresentou em reunião realizada, anteontem, de um aumento de 14,13% somente para os praças, deixando de fora os oficiais. Eles querem uma proposta só para todos. Segundo o supervisor técnico do Dieese-PA, Roberto Sena, que assessora a categoria, a proposta “tem que ser unificada de soldado a coronel. Politicamente não dá para pensar numa proposta que não abranja a todos”.
A categoria quer 100% de reajuste no soldo para repor perdas de 65%, desde 1995, segundo o Dieese. Outras reivindicações como o pagamento do adicional de interiorização, o aumento da gratificação de risco de vida de 50% para 100%, o aumento de 100% do auxílio moradia e creche e o fardamento no contracheque foram reivindicações que ficaram de ser analisadas depois de março. Os policiais também exigem coletes à prova de bala e melhorias nos alojamentos.
“O governo pagou para ver, eles não acreditavam que seríamos capazes de uma mobilização tão grande na capital e no interior”, afirmou o sargento Aelton Costa, um dos integrantes da coordenação do movimento. Segundo Jeoas Santos, da Associação Nacional dos Praças, o salário dos militares paraenses “é o 23º do país e o pior das regiões Norte e Nordeste”.
A categoria considerou como uma vitória a promessa do governo de publicar, amanhã, um decreto instituindo uma comissão de negociação salarial permanente para os policiais e bombeiros militares. O aumento proposto pelo governo somente aos praças elevaria os salários dos soldados em mais R$ 539.
NA ROÇA
“Se com a polícia nas ruas a gente já se sente inseguro, imagina agora com a greve... Estamos na roça”, disse, preocupado, o vendedor de lanches Divino dos Reis, 38, que trabalha no Paar, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. No início da madrugada de hoje, policiais militares da 7ª Zona de Policiamento que cobrem a região do Paar entraram em greve e 15 viaturas estavam paradas na garagem da ZPol.
Um mototaxista, que não quis se identificar, contou que os assaltos iriam aumentar com a greve dos policiais. “Com a polícia, já é perigoso: há assaltos, homicídios, entre outras coisas. Agora sem a polícia na rua, vai piorar tudo de vez”, falou.
“Nós damos todo o nosso sangue, mas não somos respeitados. E ainda fomos ameaçados pelo comandante geral (coronel Daniel Borges Mendes) que falou que quem acatasse a greve, iria sofrer represálias depois que a gente voltasse para as ruas. Consequências estas que são transferências, dentre outras coisas”, disse um policial, que preferiu não se identificar.
Segundo o tenente-coronel PM Campos, “oito viaturas saíram da garagem para realizar rondas pela área de Ananindeua”. No município de Marituba, policiais do 21º B.P.M. também estavam parados e todas as viaturas recolhidas.
PM/PA terá o 8º maior salário do país
A Secretaria de Estado de Segurança Pública informou no final da noite de ontem que os batalhões da Polícia Militar sediados em Ananindeua, Marituba e Icoaraci estavam paralisados pela greve dos militares. O próprio secretário Luiz Fernandes Rocha mantinha contatos com os comandos desses batalhões, recebendo informações detalhadas sobre a paralisação.
Em nota oficial, a Secretaria de Segurança observou que, diante das reivindicações dos policiais militares, apresentou proposta de reajuste que eleva os salários dos soldados para R$ 2.128,80. “Com o reajuste, as tropas paraenses passarão a ter o oitavo maior salário pago a policiais militares no Brasil”, destaca.
Os policiais militares em greve estão ocupando os quartéis e as ZPol. Essa disposição foi manifestada pelo comando da greve a fim de não configurar abandono de posto. Com isso, os grevistas tentam evitar ser expulsos da corporação, como ocorreu em 1986 com cerca de 200 militares afastados de suas funções após greve durante o governo Hélio Gueiros.
Segundo a assessoria da Polícia, o secretário avalia com tranqüilidade a situação, não acreditando que o movimento se alastre pelos demais batalhões e nem comprometa a segurança pública em Belém. Fernandes considera que a disposição do governo em negociar com os militares não permitirá que a greve se amplie pelo Estado.
Além de acompanhar a greve parcial em contato permanente com o comandante da Polícia Militar, Daniel Mendes, Fernandes entrou em contato com o comando da Guarda Municipal, que disponibilizou todo o seu contingente para a segurança da capital.
O mesmo ficou acertado com a Guarda Municipal de Ananindeua e a Polícia Rodoviária Federal. O delegado geral Nilton Athayde e o comandante do Policiamento da Capital, Hilton Benigno, saíram às ruas para monitorar a situação nos bairros.
O Ciop manteve seu funcionamento normal, bem como as tropas de missões especiais (Rotam, Choque, COE, Canil e Cavalaria) foram acionadas para fazer o policiamento nas ruas a partir das 22h de ontem.
Segundo a assessoria da Segup, o comando nacional da greve dos policiais participou das reuniões com autoridades do governo e teria destacado a boa vontade demonstrada pelo governo do Pará em negociar.
Nos bastidores, porém, a informação é de que o comando nacional estaria orientando os grevistas, a fim de evitar erros cometidos nas paralisações em outros Estados. Durante o dia, a mobilização para a greve foi organizada através de mensagens de SMS pelos telefones celulares e via redes sociais (Twitter, Facebook, Orkut). (Diário do Pará)
NOTA OFICIAL
Com relação às negociações para o reajuste salarial dos policiais e bombeiros militares, a Secretaria de Estado de Segurança Pública informou, em nota oficial, que “Dentro do limite que é possível oferecer sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal, o Governo do Estado apresentou proposta de reajuste que eleva os salários dos soldados para R$ 2.128,80. Com o reajuste, as tropas paraenses passarão a ter o oitavo maior salário pago a policiais militares no Brasil”. A seguir, diz a nota, que “há uma clara disposição do governo em negociar com os militares por reconhecer a importância e a responsabilidade do trabalho desempenhado por estes servidores”. Por outro lado, diz ainda o documento, “apenas os batalhões de Icoaraci (10º), Marituba (21º) e Ananideua (6º) decidiram manter a paralisação de advertência, mesmo após a decisão tomada em assembleia de manter-se apenas em estado de greve até nova negociação”. Em dois batalhões, os de Icoaraci e Marituba, a paralisação já acabou, segundo a nota: “Durou poucas horas e o trabalho começou a ser retomado por volta de meia-noite”. Em outro momento, segundo a Segup, “para evitar descontinuidade de policiamento e manter a segurança dos cidadãos nas áreas onde houve paralisação, a Polícia Civil foi deslocada para as ruas, junto com as Tropas de Missões Especiais da PM e com dez viaturas do Conselho de Segurança Pública do Meio Norte (Conen)”. Por fim, a Segup diz que “o Delegado Geral de Polícia Civil, Nilton Atayde, o Delegado Geral Adjunto, Riomar Firmino, o Comandante geral da Polícia Militar, coronel Daniel Borges Mendes e todos os comandantes de batalhões da Região Metropolitana de Belém também estão nas ruas para assegurar a tranquilidade da população”.
Mesmo com a decisão tomada em assembleia geral, realizada ontem à noite, de transferir para a manhã de hoje a deliberação sobre uma possível greve da categoria, policiais militares e bombeiros iniciaram por conta própria uma paralisação em diversos pontos da cidade.
O movimento começou logo depois da assembleia, realizada em frente à Associação dos Policiais Militares da Reserva (Aspomire), na avenida Pedro Miranda, na Pedreira, que reuniu centenas de policiais e bombeiros.
Na Base da Polícia Militar do Tucunduba, onde ficam localizadas os comandos da 24ª, 11ª e 4ª ZPols, pelo menos seis veículos de ronda interativa estavam parados. Segundo os policiais, só seriam atendidos os casos de extrema gravidade.
No Quartel do Comando de Operações Especiais, de onde saem os homens e veículos da tropa de choque, canil e cavalaria, na avenida Alcindo Cacela, na Cremação, nenhum veículo estava sendo liberado. Os policiais colocaram cavaletes fechando a entrada do quartel e cruzaram os braços. Segundo os policiais, equipes da Força Nacional de Segurança já estavam sendo acionadas, ontem à noite.
Na frente da Seccional de São Brás pelo menos oito viaturas da ronda interativa estavam paradas, mas os policiais se dispersaram rapidamente com a chegada da equipe do DIÁRIO.
Segundo informações dos policiais, também já estavam parados o 6º Batalhão de Ananindeua, a 25ª ZPol de Benevides e o 21º Batalhão de Marituba. A decisão sobre a greve só deveria ser tomada no final de uma nova rodada de negociações marcada pelo governo para as 9h de hoje, no Centro Integrado do Governo (CIG), na avenida Nazaré.
Em princípio, a categoria não aprova a proposta que o governo apresentou em reunião realizada, anteontem, de um aumento de 14,13% somente para os praças, deixando de fora os oficiais. Eles querem uma proposta só para todos. Segundo o supervisor técnico do Dieese-PA, Roberto Sena, que assessora a categoria, a proposta “tem que ser unificada de soldado a coronel. Politicamente não dá para pensar numa proposta que não abranja a todos”.
A categoria quer 100% de reajuste no soldo para repor perdas de 65%, desde 1995, segundo o Dieese. Outras reivindicações como o pagamento do adicional de interiorização, o aumento da gratificação de risco de vida de 50% para 100%, o aumento de 100% do auxílio moradia e creche e o fardamento no contracheque foram reivindicações que ficaram de ser analisadas depois de março. Os policiais também exigem coletes à prova de bala e melhorias nos alojamentos.
“O governo pagou para ver, eles não acreditavam que seríamos capazes de uma mobilização tão grande na capital e no interior”, afirmou o sargento Aelton Costa, um dos integrantes da coordenação do movimento. Segundo Jeoas Santos, da Associação Nacional dos Praças, o salário dos militares paraenses “é o 23º do país e o pior das regiões Norte e Nordeste”.
A categoria considerou como uma vitória a promessa do governo de publicar, amanhã, um decreto instituindo uma comissão de negociação salarial permanente para os policiais e bombeiros militares. O aumento proposto pelo governo somente aos praças elevaria os salários dos soldados em mais R$ 539.
NA ROÇA
“Se com a polícia nas ruas a gente já se sente inseguro, imagina agora com a greve... Estamos na roça”, disse, preocupado, o vendedor de lanches Divino dos Reis, 38, que trabalha no Paar, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. No início da madrugada de hoje, policiais militares da 7ª Zona de Policiamento que cobrem a região do Paar entraram em greve e 15 viaturas estavam paradas na garagem da ZPol.
Um mototaxista, que não quis se identificar, contou que os assaltos iriam aumentar com a greve dos policiais. “Com a polícia, já é perigoso: há assaltos, homicídios, entre outras coisas. Agora sem a polícia na rua, vai piorar tudo de vez”, falou.
“Nós damos todo o nosso sangue, mas não somos respeitados. E ainda fomos ameaçados pelo comandante geral (coronel Daniel Borges Mendes) que falou que quem acatasse a greve, iria sofrer represálias depois que a gente voltasse para as ruas. Consequências estas que são transferências, dentre outras coisas”, disse um policial, que preferiu não se identificar.
Segundo o tenente-coronel PM Campos, “oito viaturas saíram da garagem para realizar rondas pela área de Ananindeua”. No município de Marituba, policiais do 21º B.P.M. também estavam parados e todas as viaturas recolhidas.
PM/PA terá o 8º maior salário do país
A Secretaria de Estado de Segurança Pública informou no final da noite de ontem que os batalhões da Polícia Militar sediados em Ananindeua, Marituba e Icoaraci estavam paralisados pela greve dos militares. O próprio secretário Luiz Fernandes Rocha mantinha contatos com os comandos desses batalhões, recebendo informações detalhadas sobre a paralisação.
Em nota oficial, a Secretaria de Segurança observou que, diante das reivindicações dos policiais militares, apresentou proposta de reajuste que eleva os salários dos soldados para R$ 2.128,80. “Com o reajuste, as tropas paraenses passarão a ter o oitavo maior salário pago a policiais militares no Brasil”, destaca.
Os policiais militares em greve estão ocupando os quartéis e as ZPol. Essa disposição foi manifestada pelo comando da greve a fim de não configurar abandono de posto. Com isso, os grevistas tentam evitar ser expulsos da corporação, como ocorreu em 1986 com cerca de 200 militares afastados de suas funções após greve durante o governo Hélio Gueiros.
Segundo a assessoria da Polícia, o secretário avalia com tranqüilidade a situação, não acreditando que o movimento se alastre pelos demais batalhões e nem comprometa a segurança pública em Belém. Fernandes considera que a disposição do governo em negociar com os militares não permitirá que a greve se amplie pelo Estado.
Além de acompanhar a greve parcial em contato permanente com o comandante da Polícia Militar, Daniel Mendes, Fernandes entrou em contato com o comando da Guarda Municipal, que disponibilizou todo o seu contingente para a segurança da capital.
O mesmo ficou acertado com a Guarda Municipal de Ananindeua e a Polícia Rodoviária Federal. O delegado geral Nilton Athayde e o comandante do Policiamento da Capital, Hilton Benigno, saíram às ruas para monitorar a situação nos bairros.
O Ciop manteve seu funcionamento normal, bem como as tropas de missões especiais (Rotam, Choque, COE, Canil e Cavalaria) foram acionadas para fazer o policiamento nas ruas a partir das 22h de ontem.
Segundo a assessoria da Segup, o comando nacional da greve dos policiais participou das reuniões com autoridades do governo e teria destacado a boa vontade demonstrada pelo governo do Pará em negociar.
Nos bastidores, porém, a informação é de que o comando nacional estaria orientando os grevistas, a fim de evitar erros cometidos nas paralisações em outros Estados. Durante o dia, a mobilização para a greve foi organizada através de mensagens de SMS pelos telefones celulares e via redes sociais (Twitter, Facebook, Orkut). (Diário do Pará)
NOTA OFICIAL
Com relação às negociações para o reajuste salarial dos policiais e bombeiros militares, a Secretaria de Estado de Segurança Pública informou, em nota oficial, que “Dentro do limite que é possível oferecer sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal, o Governo do Estado apresentou proposta de reajuste que eleva os salários dos soldados para R$ 2.128,80. Com o reajuste, as tropas paraenses passarão a ter o oitavo maior salário pago a policiais militares no Brasil”. A seguir, diz a nota, que “há uma clara disposição do governo em negociar com os militares por reconhecer a importância e a responsabilidade do trabalho desempenhado por estes servidores”. Por outro lado, diz ainda o documento, “apenas os batalhões de Icoaraci (10º), Marituba (21º) e Ananideua (6º) decidiram manter a paralisação de advertência, mesmo após a decisão tomada em assembleia de manter-se apenas em estado de greve até nova negociação”. Em dois batalhões, os de Icoaraci e Marituba, a paralisação já acabou, segundo a nota: “Durou poucas horas e o trabalho começou a ser retomado por volta de meia-noite”. Em outro momento, segundo a Segup, “para evitar descontinuidade de policiamento e manter a segurança dos cidadãos nas áreas onde houve paralisação, a Polícia Civil foi deslocada para as ruas, junto com as Tropas de Missões Especiais da PM e com dez viaturas do Conselho de Segurança Pública do Meio Norte (Conen)”. Por fim, a Segup diz que “o Delegado Geral de Polícia Civil, Nilton Atayde, o Delegado Geral Adjunto, Riomar Firmino, o Comandante geral da Polícia Militar, coronel Daniel Borges Mendes e todos os comandantes de batalhões da Região Metropolitana de Belém também estão nas ruas para assegurar a tranquilidade da população”.
PR- POLICIAIS CIVIS E MILITARES QUEREM MELHORES SALÁRIOS
PR- Policiais civis e militares querem melhores salários
Os policiais civis do Paraná vão esperar até o dia oito de fevereiro para que o governo estadual encaminhe à Assembleia Legislativa a mensagem que visa à implantação do novo Estatuto da categoria e os policiais militares querem até o próximo dia 31 uma contraproposta do Palácio do Iguaçu em relação à Emenda 29, que possibilita reposição das perdas salariais e que policiais e bombeiros concursados tenham formação superior prévia. Tanto os militares quanto os civis admitem a possibilidade de greve caso não haja acordo.
A Polícia Civil poderia parar na próxima semana, mas decidiu esperar a pedido do secretário de Estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, que procurou os dois sindicatos da categoria para solicitar mais prazo para o encaminhamento da mensagem da tabela do Estatuto.
CENÁRIO
"A estrutura da Polícia Civil está
complicada, com armas e viaturas
sucateadas, e distritos superlotados"
Admilson Batista
Presidente do Sindipol
Para o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol), Admilson Batista, a manifestação de César pode ser entendida como interesse do governo em evitar a paralisação na segurança pública.Ele acredita que até o próximo dia oito há possibilidade de uma negociação positiva. "O secretário sinalizou positivamente aos nossos pedidos e decidimos dar este voto de confiança ao governo", destacou.
Na segunda-feira à noite, o Sindipol reuniu cerca de 150 policiais do interior do Estado na sede da entidade, em Londrina (a 102 quilômetros de Maringá), para debater o indicativo de greve e analisar a intervenção do secretário de Segurança. Eles reivindicam, entre outros pontos, que o salário do policial civil seja equiparado ao dos agentes com diploma de nível superior e melhoria das condições de trabalho.
"A estrutura da Civil está complicada, com armas e viaturas sucateadas, distritos superlotados e investigadores tendo que atuar como carcereiros", argumenta o presidente do Sindicato. Com relação à elevação a nível superior, uma policial que representou os colegas de Maringá na assembleia em Londrina afirma que "nosso trabalho nos obriga a correr riscos, no entanto, nosso salário é incompatível com a função". Hoje, o vencimento médio dos policiais civis gira em torno de R$ 2,7 mil mensais.
Ontem à noite, policiais da região metropolitana de Curitiba reuniram-se na sede do Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol) para decidir se aceitavam a proposta de prorrogar até o dia oito qualquer debate sobre a possibilidade de greve.
Proposta única
Os policiais militares esperam concluir até o fim deste mês as negociações com o governo para o cumprimento da Emenda 29, que prevê que policiais e bombeiros concursados tenham formação superior prévia e garante a reposição das perdas salariais. "Se não houver resposta positiva por parte do governo, a greve será inevitável", diz o presidente da Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos, Inativos e Pensionistas (Amai), coronel Elizeu Furquim. Segundo ele, em caso de paralisação, será feito um planejamento para evitar prejuízos para a população.
A Emenda 29 foi aprovada no governo Orlando Pessuti (PMDB), em 2010, e desde dezembro a PM se movimenta para obrigar o Estado a cumpri-la. No início deste mês, a Secretaria de Administração e Previdência encaminhou ao comando da PM uma proposta de pagamento dos subsídios previstos na Emenda, mas as entidades representativas da classe, entre elas a Amai, apresentaram uma contraproposta, que será avaliada pelo Palácio do Iguaçu. De acordo com as entidades, o objetivo é forçar o governo a negociar para que seja definida uma proposta única.
Luiz de Carvalho
Os policiais civis do Paraná vão esperar até o dia oito de fevereiro para que o governo estadual encaminhe à Assembleia Legislativa a mensagem que visa à implantação do novo Estatuto da categoria e os policiais militares querem até o próximo dia 31 uma contraproposta do Palácio do Iguaçu em relação à Emenda 29, que possibilita reposição das perdas salariais e que policiais e bombeiros concursados tenham formação superior prévia. Tanto os militares quanto os civis admitem a possibilidade de greve caso não haja acordo.
A Polícia Civil poderia parar na próxima semana, mas decidiu esperar a pedido do secretário de Estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, que procurou os dois sindicatos da categoria para solicitar mais prazo para o encaminhamento da mensagem da tabela do Estatuto.
CENÁRIO
"A estrutura da Polícia Civil está
complicada, com armas e viaturas
sucateadas, e distritos superlotados"
Admilson Batista
Presidente do Sindipol
Para o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol), Admilson Batista, a manifestação de César pode ser entendida como interesse do governo em evitar a paralisação na segurança pública.Ele acredita que até o próximo dia oito há possibilidade de uma negociação positiva. "O secretário sinalizou positivamente aos nossos pedidos e decidimos dar este voto de confiança ao governo", destacou.
Na segunda-feira à noite, o Sindipol reuniu cerca de 150 policiais do interior do Estado na sede da entidade, em Londrina (a 102 quilômetros de Maringá), para debater o indicativo de greve e analisar a intervenção do secretário de Segurança. Eles reivindicam, entre outros pontos, que o salário do policial civil seja equiparado ao dos agentes com diploma de nível superior e melhoria das condições de trabalho.
"A estrutura da Civil está complicada, com armas e viaturas sucateadas, distritos superlotados e investigadores tendo que atuar como carcereiros", argumenta o presidente do Sindicato. Com relação à elevação a nível superior, uma policial que representou os colegas de Maringá na assembleia em Londrina afirma que "nosso trabalho nos obriga a correr riscos, no entanto, nosso salário é incompatível com a função". Hoje, o vencimento médio dos policiais civis gira em torno de R$ 2,7 mil mensais.
Ontem à noite, policiais da região metropolitana de Curitiba reuniram-se na sede do Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol) para decidir se aceitavam a proposta de prorrogar até o dia oito qualquer debate sobre a possibilidade de greve.
Proposta única
Os policiais militares esperam concluir até o fim deste mês as negociações com o governo para o cumprimento da Emenda 29, que prevê que policiais e bombeiros concursados tenham formação superior prévia e garante a reposição das perdas salariais. "Se não houver resposta positiva por parte do governo, a greve será inevitável", diz o presidente da Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos, Inativos e Pensionistas (Amai), coronel Elizeu Furquim. Segundo ele, em caso de paralisação, será feito um planejamento para evitar prejuízos para a população.
A Emenda 29 foi aprovada no governo Orlando Pessuti (PMDB), em 2010, e desde dezembro a PM se movimenta para obrigar o Estado a cumpri-la. No início deste mês, a Secretaria de Administração e Previdência encaminhou ao comando da PM uma proposta de pagamento dos subsídios previstos na Emenda, mas as entidades representativas da classe, entre elas a Amai, apresentaram uma contraproposta, que será avaliada pelo Palácio do Iguaçu. De acordo com as entidades, o objetivo é forçar o governo a negociar para que seja definida uma proposta única.
Luiz de Carvalho
TARSO DARÁ AUMENTO Á BRIGADA MILITAR E DISSE QUE TETO DOS SERVIDORES SERÁ LIMITADO POR PARECER NORMATIVO OU DECRETO.
Tarso dará aumento à Brigada Militar e disse que teto salarial dos servidores será limitado por parecer normativo ou decreto
Tarso reitera que piso do Magistério será pago no decorrer de sua gestão
O governador Tarso Genro disse que seu governo cumprirá a promessa de pagar o piso salarial aos professores gaúchos, que será corrigido pelo INPC. Destacou que em março os professores terão seus salários corrigidos pela inflação com aumento real para que os salários se aproximam do piso. Tarso voltou a garanti que este patamar que será alcançado nos 4 anos de seu governo.
Em entrevista ao Programa Esfera Pública, o governador falou sobre o teto salarial dos servidores estaduais, destacando que está sendo estudada limitação máxima dos vencimentos por meio de instrumentos como parecer normativo ou decreto. Acredita que a limitação deixará mais compatíveis os salários pagos aos servidores, eliminando excessos.
Tarso refutou as críticas de deputados sobre sua viagem a Cuba, afirmando que durante o recesso parlamentar costumam ser insuflados temas de segunda ordem. Lembrou que sua viagem também teve como objetivo alinhavar negociações sobre a venda de insumos e máquinas agrícolas gaúchas para o país caribenho. Lembrou que durante sua ausência o vice-governador Beto Grill deu continuidade aos trabalhos da Sala de Situação, com a devida atenção aos municípios afetados pela estiagem. O governador disse que na semana que vem será tratado das dívidas do troca troca, refinanciamento de a agricultores castigados pela seca e fornecimento de sementes e insumos.
Sobre os pedágios nas estradas gaúchas, Tarso esclareceu que a proposta é fazer uma consulta para ver qual a melhor opção para o Estado e depois implementar novo modal. Destacou que evitará pendência jurídica e por conta disso esclareceu que será feita negociação com as empresas, antes de abrir concorrência para que outras empresas participem das concessões. Tarso adiantou que será feito um edital realista, com valores inferiores aos praticados atualmente e também que a praça de Farroupilha será eliminada.
Sobre a indicação sobre o nome do líder do governo, Tarso lembrou que a escolha será sua, mas disse que antes de fazer a escolha ouvirá a bancada do governo. Admitiu a possibilidade de conceder o cargo a parlamentar da base, pois disse que seus aliados tem trabalhado de forma coesa. Sobre as eleições municipais, Tarso disse acreditar que a base do governo ganhará a eleição, citando os nomes de Adão Villaverde (PT), José Fortunati (PDT) e Manuela D’Avila (PCdoB). Esclareceu que não promoverá ato de favoritismo ou agressividade aos outros dois candidatos que disputam o Paço Municipal junto com o companheiro petista, que declarou ser seu favorito.
O governador também falou sobre os aumentos de salários dos servidores da Brigada Militar, explicou que o governo já injetou recursos na TVE para reativar a estatal.
Sobre o Pronasci, Tarso lembrou que 6 Estados aderiram ao programa. Tarso disse que o governo federal direcionou verbas para o combate ao crack e a guarda das fronteiras, dando prioridade a projetos mais sensíveis conforme a visão da presidente Dilma.
Sobre a dívida do Estado, Tarso se mostrou favorável à renegociação. Disse que hoje o Brasil tem taxa de crescimento respeitável e que o país como um todo enfrenta uma situação favorável. Dosse que com a repercussão da crise internacional, o Rio Grande do Sul não deve continuar pagando 13% de sua receita para amortizar a dívida. Disse que a dívida do estado deve ser reduzida para 8%, a partir do segundo semestre.
Ouça o áudio: Governador Tarso Genro – parte 1
Ouça o áudio: Governador Tarso Genro – parte 2
Ouça o áudio: Governador Tarso Genro – parte 3
Fonte: Luis Tósca / Rádio Guaíba
Tarso reitera que piso do Magistério será pago no decorrer de sua gestão
O governador Tarso Genro disse que seu governo cumprirá a promessa de pagar o piso salarial aos professores gaúchos, que será corrigido pelo INPC. Destacou que em março os professores terão seus salários corrigidos pela inflação com aumento real para que os salários se aproximam do piso. Tarso voltou a garanti que este patamar que será alcançado nos 4 anos de seu governo.
Em entrevista ao Programa Esfera Pública, o governador falou sobre o teto salarial dos servidores estaduais, destacando que está sendo estudada limitação máxima dos vencimentos por meio de instrumentos como parecer normativo ou decreto. Acredita que a limitação deixará mais compatíveis os salários pagos aos servidores, eliminando excessos.
Tarso refutou as críticas de deputados sobre sua viagem a Cuba, afirmando que durante o recesso parlamentar costumam ser insuflados temas de segunda ordem. Lembrou que sua viagem também teve como objetivo alinhavar negociações sobre a venda de insumos e máquinas agrícolas gaúchas para o país caribenho. Lembrou que durante sua ausência o vice-governador Beto Grill deu continuidade aos trabalhos da Sala de Situação, com a devida atenção aos municípios afetados pela estiagem. O governador disse que na semana que vem será tratado das dívidas do troca troca, refinanciamento de a agricultores castigados pela seca e fornecimento de sementes e insumos.
Sobre os pedágios nas estradas gaúchas, Tarso esclareceu que a proposta é fazer uma consulta para ver qual a melhor opção para o Estado e depois implementar novo modal. Destacou que evitará pendência jurídica e por conta disso esclareceu que será feita negociação com as empresas, antes de abrir concorrência para que outras empresas participem das concessões. Tarso adiantou que será feito um edital realista, com valores inferiores aos praticados atualmente e também que a praça de Farroupilha será eliminada.
Sobre a indicação sobre o nome do líder do governo, Tarso lembrou que a escolha será sua, mas disse que antes de fazer a escolha ouvirá a bancada do governo. Admitiu a possibilidade de conceder o cargo a parlamentar da base, pois disse que seus aliados tem trabalhado de forma coesa. Sobre as eleições municipais, Tarso disse acreditar que a base do governo ganhará a eleição, citando os nomes de Adão Villaverde (PT), José Fortunati (PDT) e Manuela D’Avila (PCdoB). Esclareceu que não promoverá ato de favoritismo ou agressividade aos outros dois candidatos que disputam o Paço Municipal junto com o companheiro petista, que declarou ser seu favorito.
O governador também falou sobre os aumentos de salários dos servidores da Brigada Militar, explicou que o governo já injetou recursos na TVE para reativar a estatal.
Sobre o Pronasci, Tarso lembrou que 6 Estados aderiram ao programa. Tarso disse que o governo federal direcionou verbas para o combate ao crack e a guarda das fronteiras, dando prioridade a projetos mais sensíveis conforme a visão da presidente Dilma.
Sobre a dívida do Estado, Tarso se mostrou favorável à renegociação. Disse que hoje o Brasil tem taxa de crescimento respeitável e que o país como um todo enfrenta uma situação favorável. Dosse que com a repercussão da crise internacional, o Rio Grande do Sul não deve continuar pagando 13% de sua receita para amortizar a dívida. Disse que a dívida do estado deve ser reduzida para 8%, a partir do segundo semestre.
Ouça o áudio: Governador Tarso Genro – parte 1
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Fonte: Luis Tósca / Rádio Guaíba
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