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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

É UMA NOVA TATICA DE LUTA"

É uma nova tática de luta”
Postado por abamfbm on agosto 25, 2011 in Notícias ABAMF, Todas notícias | 16 Comentarios
Leonel Lucas, presidente da Abamf
Na manhã de ontem, enquanto ainda ardiam os restos dos pneus queimados em estradas federais, Leonel Lucas, presidente da Associação Beneficente Antonio Mendes Filho (Abamf), que representa os servidores de nível médio da BM, assumia a autoria do protesto. Ele deu um rosto às manifestações que começaram no início do mês, quando foram estendidas faixas de reivindicação nos acessos ao Estado. Lucas conversou, por telefone com Zero Hora. A seguir trechos da entrevista:

Zero Hora – O trancamento de rodovias federais com pneus incendiados é de responsabilidade da Abamf?


Leonel Lucas – Sim, é uma nova tática de luta nossa.

ZH – O que levou à escolha dessa forma de reivindicação?


Lucas – Foi em decorrência de um estudo feito pelo nosso pessoal. Antes, acampávamos em frente ao Palácio Piratini, fazíamos caminhadas, e não tivemos resultados. Agora, por uma questão de sobrevivência, aderimos a essa tática, usada por outras organizações com resultados, como o MST, a Via Campesina e até os grandes agricultores. Os arrozeiros já trancaram BRs.

ZH – Mas sendo os PMs agentes da lei, o uso dessa tática não significa que estão passando por cima da legislação que juraram defender?


Lucas – Mas e as leis que nos protegem e que não são cumpridas pelos governantes?

ZH – A situação salarial de vocês é tão grave que justifica tal atitude, onde há o risco de perder o emprego?


Lucas – O maior risco que corremos é fazendo o bico, o trabalho por fora. Além de ser uma atividade fora da lei, também ficamos expostos ao perigo real de ser ferido ou morrer. Quando isso acontece, nossas famílias ficam sem proteção, porque estávamos exercendo uma atividade fora do serviço.

ZH – Os policiais militares morrem, ou são feridos, mais em serviço ou no bico?


Lucas – Temos levantamentos que mostram que é mais no bico.

ZH – Quais as guarnições da BM que estão envolvidas no bloqueio das BRs?


Lucas – Nenhuma guarnição. O trancamento vem sendo feito pelas mulheres dos brigadianos e por aposentados, pessoas que não podem ser punidas pela BM.

ZH – Por que as estradas federais são os principais alvos?


Lucas – Para evitar um confronto com a BM, que é responsável pelas estradas estaduais.

ZH – Há novos protestos programados?


Lucas – Temos programados protestos para depois do dia 2, quando o governo deverá reunir-se conosco. Se a conversa não for satisfatória, deveremos colocar em prática o Para Rio Grande, que é o trancamento das rodovias de acesso ao porto de Rio Grande, em Torres, Vacaria, Erechim e a ponte do Guaíba, em Porto Alegre.

ZH – Na última reunião com o governo, no início do mês, ficou acertado que em 20 dias o governo iria apresentar uma proposta. Na ocasião, vocês aceitaram as condições. Por que mantiveram os protestos nas estradas?


Lucas – Os protestos já estavam agendados.

Onda de protestos preocupa governo

Cúpula da Segurança Pública promete punição a PMs que ontem bloquearam com pneus incendiados três rodovias gaúchas

As rodovias gaúchas voltaram a ser iluminadas pelas chamas dos pneus queimados em protesto por melhorias salariais para os servidores da Brigada Militar (BM). Na madrugada de ontem, barreiras de fogo e fumaça bloquearam estradas em três municípios gaúchos. O pipocar de ações no Estado faz o movimento ganhar corpo, inquietando a cúpula da Segurança Pública, que promete punir os responsáveis.

– Há um processo de negociação de salários em andamento. No início do mês devemos ter uma proposta, como ficou acertado na última reunião. Portanto, não entendemos os motivos dessa postura – diz o coronel Altair de Freitas Cunha, subcomandante-geral da BM, que ontem estava no exercício do comando da corporação.

O coronel falou após reunir-se com o secretário da Segurança, Airton Michels, para discutir os protestos:

– A nossa posição sobre esta maneira de protestar é legalista. Se conseguirmos provar o envolvimento de policiais militares, eles serão punidos.

Mesmo que os envolvidos sejam identificados, o caminho para a punição é longo devido ao ritual jurídico. Se o inquérito apontar um PM como responsável, a BM abre um procedimento administrativo para aplicar as punições previstas, como detenção.

O comando da pasta descreve como radicalização na discussão salarial o uso da tática de fechar rodovias adotada pela Associação Beneficente Antonio Mendes Filho (Abamf), que representa os servidores de nível médio da Brigada Militar (BM).

Em Santa Rosa, o cheiro de borracha queimada começou a ser sentido no final da noite de terça-feira, na rodovia Giruá-Tuparendi (ERS-344), no Noroeste. No final da madrugada, o fogo interrompeu a rodovia Ivoti-Novo Hamburgo (BR-116), em Estância Velha, e a estrada Erechim-Concórdia (BR-153), em Erechim. No início da semana, houve protestos em Passo Fundo e em Tapes. Junto às barreiras são colocados cartazes e faixas pedindo a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300 (veja quadro nesta página).

Em Frederico Westphalen, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prestou queixa na Polícia Civil. Nas outras manifestações, o procedimento dos policiais rodoviários foi semelhante, informa o Alessandro Castro, chefe da comunicação social da PRF.

CARLOS WAGNER

A reivindicação
PMs descontentes vêm bloqueando rodovias no Estado desde o início do mês. A categoria reivindica a aprovação da PEC 300:
- A Proposta de Emenda à Constituição 300 propõe que os salários dos policiais militares, bombeiros e policiais civis de todo o país sejam equiparados aos dos do Distrito Federal, os mais bem pagos do Brasil.
- Segundo a Secretaria a Fazenda, o piso salarial de um soldado da BM, que é de R$ 1,2 mil, passaria para R$ 3,5 mil.
- Por se tratar de uma mudança da Constituição de 1988, a PEC 300 precisa ser aprovada em dois turnos na Câmara dos Deputados.
- No ano passado, ela foi aprovada no primeiro turno. Atualmente, está em uma comissão especial da Câmara onde estão sendo feitos ajustes, reivindicados pelos deputados. Poderá ir a votação no próximo mês.
AS CHAMAS DOS PROTESTOS
- 4 de agosto – Pneus incendiados foram postos na estrada Carazinho-Iraí (BR-386), em Frederico Westphalen, impedindo o trânsito na rodovia por mais de uma hora.
- 22 de agosto – A estrada Passo Fundo-Carazinho (BR-285) foi bloqueada às 4h30min por pneus incendiados. A pista foi liberada uma hora depois, após a ação dos bombeiros.
- 23 de agosto – Nova barreira de pneus em chamas bloqueou por cerca de uma hora a rodovia Porto Alegre-Pelotas (BR-116) em Tapes, durante a madrugada.
- 23 de agosto – No final da noite, pneus foram incendiados na rodovia Giruá-Tuparendi (ERS-344), em Santa Rosa. O trânsito ficou interrompido por uma hora. Foi o único ataque em rodovia estadual.
- 24 de agosto – A rodovia Ivoti-Novo Hamburgo (BR-116) ficou interditada por uma hora em Estância Velha. Pneus espalhados pegaram fogo desde às 5h.
- 24 de agosto – O fogo gerado pela queima de pneus às margens da rodovia Erechim-Concórdia (BR-153) surpreendeu motoristas que passavam pela via às 4h30min. A estrada não foi interditada.



Fonte: ZERO HORA

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