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segunda-feira, 11 de julho de 2011

BRASIL PERDEU A SERIEDADÉ.

Brasil perdeu a seriedade’
Postado por abamfbm on julho 11, 2011 in Geral, Todas notícias | 0 Comentario
Adylson Motta, ex-presidente do TCU, o Tribunal de Contas da União

Brasília – As ferramentas de transparência e os sucessivos indícios de fraudes em obras forçaram mudanças nos esquemas de corrupção. Um deputado com trânsito no governo federal garante que, atualmente, são poucos os empreiteiros e os dirigentes públicos que se arriscam a superfaturar um empreendimento. O que mudou, afirma o deputado, é o “modus operandi” dos corruptos, que muitas vezes reduzem os preços das obras com a garantia de aprovação de aditivos para aumentar o valor de contratos.

– Com as planilhas de custos e os auditores dos tribunais sempre ao redor, é difícil superfaturar sem ninguém se dar conta. As construtoras têm cacife para bancar as propinas dentro da sua margem de lucro – observa.

Servidores do Ministério dos Transportes que acompanharam de soslaio o enraizamento do suposto esquema operado pelo PR, que resultou na saída de toda a cúpula da pasta, garantem que a ganância dos dirigentes partidários permitiu que os atos ilegais chegassem aos ouvidos da presidente Dilma Rousseff. Incomodados com os supostos achaques de líderes do PR, empreiteiros de Minas (Estado com a maior malha rodoviária do país) teriam reclamado ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel.

Ex-prefeito de Belo Horizonte e amigo de Dilma desde a época em que militaram contra a ditadura, Pimentel teria levado as reclamações para a presidente, que passou a monitorar a atuação dos subordinados nos Transportes. Dilma já vinha observando Nascimento.

Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) por sete anos e com cinco mandatos legislativos no currículo, o gaúcho Adylson Motta é testemunha de como os interesses políticos contaminam as decisões do principal órgão de controle das contas públicas do país. A seguir, síntese de entrevista que concedeu ao jornal Zero Hora.

Zero Hora: Por que os órgãos de controle não conseguem frear a corrupção?

Adylson Motta: A legislação é frouxa. E as autoridades, em vez de tornarem as leis ainda mais severas, fazem o contrário. Isso está acontecendo agora, com as licitações para as obras da Copa. Não há interesse em fiscalização. Um dos maiores problemas do país é a leniência dos governos. O próprio ex-presidente Lula procurava desmoralizar os órgãos de controle, como o TCU.

ZH: Dois dos envolvidos nas fraudes no Ministério dos Transportes estão citados em 140 acórdãos do TCU por irregularidades, mas nada aconteceu. Por quê?

Motta: Prefiro nem falar sobre o TCU. Tenho um pensamento divergente da maioria dos ministros.

ZH: O senhor se desiludiu com o trabalho no tribunal?

Motta: Não cheguei a me desiludir, não tinha ilusões. Tive decepções.

ZH: O senhor tentou mudar essa cultura ao presidir o TCU?

Motta: Tentei, mas só ganhei antipatias. Se o Tribunal de Contas algum dia for rigoroso no cumprimento de suas funções, será o maior anteparo à corrupção no país. Mas, para isso, precisa de apoio dos três Poderes.

ZH: O tribunal não deveria ser vinculado ao Congresso?

Motta: O TCU precisa de mais coragem para decidir. O corpo técnico faz excelente trabalho, mas as decisões nem sempre correspondem a essa eficiência. Ainda existe uma lamentável ingerência política.

ZH: O senhor é contra as indicações políticas para o tribunal?

Motta: Se o ministro tiver autonomia, tudo bem. Eu fui eleito. Venci uma disputa com um ex-ministro e um ex-governador. Minha nomeação não foi um presente do presidente. Mas se criou no país uma cultura de condescendência. O Brasil perdeu a seriedade e, em Brasília, chega a ser perigoso ser honesto.

ZH: O senhor é um pessimista com relação à ética na política?

Motta: Completamente. Não vejo razão para ser otimista. Qual é a melhora que tem havido no Congresso? A única certeza é de que a próxima legislatura será pior do que essa.

FABIANO COSTA E FÁBIO SCHAFFNER



Com lupa
A presidente Dilma Rousseff vinha observando o ex-ministro Alfredo Nascimento desde março, quando assinou uma portaria centralizando em seu gabinete o ritmo de pagamentos e execução das obras sob sua tutela.



ZERO HORA

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